sexta-feira, 17 janeiro 2025
23.4 C
Curitiba

Quais as soft skills necessárias para quem quer ser um(a) conselheiro(a) administrativo?

O assunto foi ministrador por André Caldeira no Encontro 5 do Programa + Mulheres na Governança, realizado em Curitiba. Créditos: Rick Nogueira.

Habilidades socioemocionais são exclusivamente humanas e nos diferenciam da inteligência artificial que está cada vez mais presente no dia a dia.

Cada vez mais as Soft Skills têm se tornado exigência no mercado de trabalho e no mundo corporativo, inclusive para quem deseja ocupar uma cadeira em algum conselho ou estar inserido na governança das empresas. O mundo em que vivemos se transforma a cada dia e novos desafios surgem a todo instante. Assim, a capacidade de se relacionar, influenciar e de criar sinergias com outras pessoas, sejam líderes, pares, liderados ou colegas de conselho, é crucial.

O desenvolvimento das Soft Skills, também chamadas de habilidades socioemocionais, pode te levar onde você quiser. Isso porque as competências corretas podem colaborar para relacionamentos e novas oportunidades de carreira.  “Elas têm muito a ver com network, escuta ativa e a possibilidade de fortalecer relacionamentos de valor com outras pessoas. Sem dúvida são elementos essenciais para quem quer se destacar no mundo corporativo”, garante André Caldeira, sócio fundador e CEO do grupo PRO, do qual fazem parte as empresas Propósito, Ágil e Pró Talent Solutions ligadas ao segmento de talentos. 

Habilidades interpessoais são exclusivamente humanas, aprendidas enquanto nós nos desenvolvemos. Elas diferem das chamadas hard skills, que são as habilidades técnicas. E justamente são as soft skills que nos tornam diferentes da inteligência artificial que cada dia está mais presente em nossas vidas. O assunto foi debatido no Encontro 5 do Programa + Mulheres na Governança, realizado em Curitiba, quando Caldeira falou sobre quais sãos a principais soft skills que líderes e conselheiros devem desenvolver, sendo elas: adaptabilidade, obstinação, assertividade, objetividade, sensibilidade empática, perspectiva múltipla, senso crítico, persuasão, liderança, comunicação, trabalho em equipe, flexibilidade, resiliência, proatividade, otimismo, empatia, inteligência emocional para ouvir e fazer críticas, autoconfiança e criatividade. 

Segundo André, o primeiro passo para desenvolver tais soft skills é o autoconhecimento. “Se a gente não se conhece, não sabe quem está no espelho, não conhece as próprias fortalezas e as oportunidades de desenvolvimento, fica muito difícil lidar com o outro e entender suas perspectivas com postura mais empática. Também é importante entender o que o outro pode despertar em nós, do ponto de vista de gatilho, de reações que não fazem parte do dia a dia e que podem impactar o ambiente de liderança e de conselhos”, explica.

O desenvolvimento de soft skills é indicado para todas as pessoas, desde colaboradores de grandes empresas multinacionais até para donos do próprio negócio. Isso porque é crucial ter habilidades de liderança, seja para se auto liderar ou influenciar e coordenar pessoas do time, por menor que ele seja. “Mesmo que não haja pessoas no time, seja somente o empreendedor, a liderança é necessária para influenciar clientes, se relacionar com fornecedores, com formadores de opinião e colegas de mercado. Sem dúvidas, o princípio das soft skills é a base da liderança e da capacidade de influência para geração de resultados”, acrescenta André.

Programa + Mulheres na Governança

Uma pesquisa realizada pelo Women Corporate Directors Foundation (WCD), entre 2021 e 2022, mostra que o número de mulheres nos conselhos de administração no Brasil saiu de 124 para 133, o que representa um crescimento de apenas 7%. Com o objetivo de incentivar mulheres a ocuparem esses espaços, um grupo de oito mulheres desenvolveu, em Curitiba, o Programa + Mulheres na Governança (P+MG).

A primeira fase do programa, intitulada Despertar, foi composta de cinco encontros. Cada um dos encontros reuniu cerca de 50 mulheres dispostas a aprender mais sobre o assunto com palestrantes especialistas em governança e conselhos administrativos, sendo um deles André Coji, convidado do último encontro e que falou sobre “O Papel do Conselho de Administração e o Papel do Conselheiro”.

A segunda fase do P+MG, intitulada Despertar e Fortalecer, terá início em março deste ano e será dividida em oito encontros, sendo quatro presenciais e quatro virtuais. A proposta desta segunda fase é apresentar às participantes as inúmeras possibilidades que existem dentro dos conselhos administrativos das empresas e despertar e fortalecer a vontade delas em buscarem estes espaços. 

Grupo Excom | Contatos de Imprensa

Jorge Camargo | (41) 9 9636-5958 | jorge.camargo@excom.com.br

Cecile Freire Krüger | (41) 9 8848-2726 | cecile@excom.com.br

Destaque da Semana

Trajeto de trem Curitiba-Morretes supera roteiros ferroviários da Suíça, Itália e Japão

Curitiba consolida sua posição como destaque do turismo. Reconhecida...

Eduardo Pimentel determina Plano Municipal de Combate à Dengue e ampliação de mutirões

O prefeito Eduardo Pimentel determinou a criação de um...

Curitiba Country Festival anuncia 16ª edição com grandes nomes da música sertaneja e popular

O maior festival da música do Paraná acontece nos...

Jovens que fumam “vape” têm pior desempenho em exercícios físicos

Estudo britânico mostra que tanto fumantes de cigarro eletrônico...

Artigos Relacionados

Destaque do Editor

Popular Categories

Mais artigos do autor