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84% dos trabalhadores não conseguem custear emergências que superem os R$ 10 mil

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Pesquisa apontou ainda que 58% dos brasileiros não têm recursos suficientes para passar o mês

84% dos trabalhadores não conseguem custear emergências que superem os R$ 10 mil
Estatísica: 58% dos trabalhadores não têm recursos suficientes para viver durante o mês e 84% dos empregados afirmaram não ter recursos para arcar com uma emergência financeira que superasse os R$ 10 mil

Organizar as contas de casa é tarefa impossível para muitos. E o motivo pode nem sempre ser a desorganização ou a falta de planejamento: a falta de recursos para poupar e planejar também limita a estratégia de garantir fundos para a realização de sonhos e custear emergências.

Esse cenário é o que notou a Zetra, empresa de tecnologia mineira que desenvolveu um sistema capaz de promover o bem-estar financeiro por meio dos salários pessoais. Segundo uma pesquisa encomendada pela fintech e realizada com 800 profissionais de empresas públicas e privadas em todas as regiões do Brasil, 58% dos trabalhadores não têm recursos suficientes para viver durante o mês. Há mais agravantes: 84% dos empregados afirmaram na ocasião não ter recursos para arcar com uma emergência financeira que superasse os R$ 10 mil.

Lidar com finanças, de fato, não é fácil. Nesse sentido, o uso do crédito consignado pode resolver alguns gaps e devolver saúde para o orçamento familiar. O consignado, vale lembrar, é um tipo de empréstimo em que a prestação é descontada da folha de pagamento. A modalidade, exatamente por ser desconto direto, é uma das operações com os menores juros de mercado.

“A contratação do crédito consignado precisa ser feita com responsabilidade. Planejar e priorizar os gastos é muito importante. Então, ao receber o valor, é preciso saber que ele tem destino certo e juros menores. Assim, as contas poderão ser reestabelecidas prontamente”, pontua a educadora financeira da Zetra, Andreza Stanoski.

Mas quando é o momento de contratar empréstimo consignado?

Andreza ressalta que o modelo é uma excelente opção em caso de necessidades, principalmente devido às baixas taxas de juros. Também, é válido quando a parcela cabe no bolso e não compromete demais o orçamento no fim de um mês. “É interessante ainda ao começar um negócio ou fazer reforma na sua casa. Assim, não faltará nenhum dos materiais necessários”, pontua. A modalidade também é opção para quem pensa em quitar dívidas cujos juros sejam maiores (cartão de crédito e cheque especial) do que do consignado, permitindo reduzir o valor dos juros pagos.

84% dos trabalhadores não conseguem custear emergências que superem os R$ 10 mil
Andreza Stanoski Rocha, educadora financeira da Zetra

Por outro lado, o crédito consignado não é interessante, por exemplo, quando o dinheiro for destinado a um terceiro, como empréstimo ou para as compras do dia a dia. “Nesse caso, é melhor você rever o orçamento e cortar gastos desnecessários”, assinala Andreza. A educadora alerta ainda que a modalidade não é eficaz em aplicações. “Os juros desse empréstimo, mesmo sendo baixos, não superam os rendimentos de investimentos conservadores.

Vantagens x desvantagens

Quem opta pelo crédito consignado vai pagar menos juros (na comparação com outras modalidades de empréstimo de crédito pessoal), e quem deve na praça também pode emprestar: devido ao pagamento automático, é irrelevante a situação devedora do cliente.

Por outro lado, ao mesmo tempo que a dívida de longo prazo pode ser tornar uma vantagem, ela também pode colocar quem empresta em situações complicadas. “Se você tiver o empréstimo descontado todo mês no seu salário, terá condições de equilibrá-lo com outras dívidas por um grande período?”, questiona a educadora. Para Andreza, a educação financeira com base forte traduz-se em decisões assertivas e em empréstimos bem feitos e apenas necessários.

Sobre a Zetra, https://www.zetra.com.br/

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