Início Vida e Saúde Crianças que beijam cachorros ou gatos podem desenvolver alergias

Crianças que beijam cachorros ou gatos podem desenvolver alergias

0
Crianças que beijam cachorros ou gatos podem desenvolver alergias
Crianças que beijam cachorros ou gatos podem desenvolver alergias
Divulgação

Bichos de estimação precisam estar com as vacinas e a saúde bucal em dia para manter as doenças longe dos pequenos

Seu filho gosta de abraçar e beijar o animal de estimação da casa? Então muito cuidado com estes gestos de carinho. Cães, gatos e animais no geral podem transmitir bactérias e parasitas que causam doenças graves em humanos. E o inverso também acontece, ou seja, as crianças podem contaminar os bichinhos com doenças difíceis de curar.

Uma das doenças mais comuns transmitidas para as crianças é a Giárdia, um protozoário que se aloja no intestino dos humanos e pode causar cólicas abdominais, gases, eructação, diarreia, enjoo e muito cansaço. As alergias também são comuns em crianças que convivem com bichos de estimação.

“Na pediatria, alguns estudos sugerem que o contato com os bichinhos pode desenvolver positivamente a imunidade e prevenir alergias. Apesar disso, se os animais dormem na cama da criança, por exemplo,  esse hábito pode acarretar piora de quadros como rinites, bronquites e também influenciar na qualidade do sono”, explica a pediatra Priscila Bacila de Amorim, do Plunes Centro Médico, de Curitiba (PR).

Para manter o convívio harmonioso com os pets, mantendo os carinhos, é preciso que os responsáveis mantenham a vacinação dos bichos em dia, assim como a higiene bucal. “Os carinhos são positivos, é comprovado que o convívio com animais torna as crianças mais afetuosas, sociáveis, ajuda a desenvolver a empatia”, conta a especialista.

A consulta semestral ao veterinário, a higiene adequada dos animais e dos locais onde eles vivem são fundamentais para que as doenças não se desenvolvam. “Esses cuidados precisam ser tomados e assim os responsáveis podem decidir com tranquilidade o que se encaixa melhor na rotina e nos hábitos da família”, finaliza a pediatra.

SEM COMENTÁRIOS

Sair da versão mobile