Início Negócios Empregos Tecnologia desenvolvida por startup paranaense dá uma mãozinha para empresas que defendem...

Tecnologia desenvolvida por startup paranaense dá uma mãozinha para empresas que defendem a inclusão e a diversidade na hora de contratar

0
Tecnologia desenvolvida por startup paranaense dá uma mãozinha para empresas que defendem a inclusão e a diversidade na hora de contratar
crédito:Pixabay

No Brasil, para muitos negócios, inclusão e diversidade ainda são assuntos que dizem respeito somente à Lei de Cotas para pessoas com deficiência. Plataforma de recrutamento e seleção no Paraná viabiliza contratações

Hoje, um assunto bem abordado no mercado de trabalho é a luta pela inclusão, mas, infelizmente, no Brasil, para muitas empresas, o tema está atrelado às Leis 8.213/1991, conhecida como Lei das Cotas, e 13.146/2015, que sanciona o Estatuto da Pessoa com Deficiência (PcD). A primeira torna obrigatória a reserva proporcional de vagas para PcD em empresas com mais de cem funcionários, enquanto a segunda tem por objetivo garantir a inclusão social nas organizações e condições de igualdade também para as PcD.

Contudo, engana-se quem pensa que a inclusão social deve estar limitada ao cumprimento de leis voltadas exclusivamente para as PcD. Quando isso ocorre, é comum detectar que a pessoa contratada continua “à margem” da empresa. Aliás, uma pesquisa da Organização Internacional do Trabalho (OIT) sobre Diversidade e Inclusão (D&I), realizada com 12 mil indivíduos de 75 países, apontou que, de quatro pessoas, uma tem o sentimento de “não pertencimento” ao grupo.

A situação é agravada porque a maioria dos negócios tem dificuldade em interpretar o significado de “diversidade” e “inclusão”. Quem explica melhor é a consultora da Ímpar Inclusão e Diversidade, Thaís Tavares Pompêo:

Tecnologia desenvolvida por startup paranaense dá uma mãozinha para empresas que defendem a inclusão e a diversidade na hora de contratar
Equipe Selecty não precisa esconder suas tatuagens

“Apesar de serem temas cada vez mais trabalhados no cotidiano, em geral, ainda existe muito desentendimento entre os termos, que são afins e complementares, mas são diferentes”. A diversidade, explica Thaís, consiste basicamente na ideia de que todo ser humano é único, diferente dos demais. “Em suma, diz respeito à reunião de tudo aquilo que apresenta múltiplos aspectos, os quais se diferenciam entre si”. Já a inclusão se refere a criar um ecossistema favorável para que a diversidade possa organizar-se, desenvolver-se e prosperar. “Para que as pessoas deixem de sofrer por causa da discriminação ou exclusão do direito ao trabalho, previsto na Constituição, um dos desafios do RH está em propiciar um ambiente inclusivo e diversificado nas empresas, assegurando que todas as pessoas tenham chances igualitárias no mercado, independentemente de cor, sexo, etnia, deficiência, idade, classe socioeconômica, identidade de gênero ou crença, e o que estamos verificando é que a tecnologia ajuda muito nesse processo”.

Quando o tema é D&I, é frequente se falar em PcD, tons de pele ou sexualidade, mas e a gordofobia entra em pauta? A alimentação vegana? A tatuagem? Infelizmente não. “Quando me refiro a obesos, não estou assinalando as pessoas que estão um pouco acima do peso, que muitas vezes já são discriminadas no mercado de trabalho por conta de um padrão de beleza imposto pela mídia: falo de um excesso de contingente que não é contratado por conta da estética, porque muitas vezes o entrevistador já avalia o candidato com preconceitos. Já houve casos de diretores, ao se depararem com pessoas tatuadas recém-contratadas, explanarem, ‘Não sabia que estávamos admitindo ‘detentos’”.

SEM COMENTÁRIOS

Sair da versão mobile