De 132 países do mundo, Brasil é o 54º mais inovador

Na indústria, para que empresas introduzam novidades no mercado e se tornem mais competitivas, um aparelho se faz fundamental: o sensor

De 132 economias em todo o mundo, atualmente o Brasil ocupa a 54ª posição no que diz respeito à inovação. Essa informação consta no Índice Global de Inovação, da Organização Mundial da Propriedade Intelectual, que reconhece as últimas tendências de cada país em termos de novidades e melhorias em algo já existente. Por sua vez, a última edição da Pesquisa de Inovação Semestral (Pintec), realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE/22), mostrou que a taxa de inovação das indústrias brasileiras com 100 ou mais colaboradores foi de 70,5%. Dentre essas empresas, 37,8% conseguiram lançar novos produtos no mercado e implementar processos de negócio simultaneamente.

As empresas de maior porte foram as que mais investiram em inovação (76,7%), com equipes de 500 pessoas ou mais. Das 1.454 indústrias que participaram do estudo, o setor químico liderou com 87%, seguido pelos setores de equipamentos de informática, eletrônicos e ópticos (86,5%), e veículos automotores (84,7%).

Analisando esse cenário e com o objetivo de ajudar as empresas a se tornarem mais inovadoras, para que o país possa alcançar melhores posições no Índice Global de Inovação, a Reymaster Materiais Elétricos, em parceria com a Schneider Electric, especializada em produtos e serviços para distribuição elétrica, controle e automação, promoverá um evento com o tema “Inovação no Futuro da Indústria”. Ele ocorre no dia 3 de agosto em Curitiba.

Entre as várias tecnologias utilizadas na indústria, um destaque especial para promover a inovação é o sensor, capaz de realizar a detecção e geração, em tempo real, de informações precisas, sem a necessidade de contato físico com o objeto para funcionar. “Para que as fábricas de diversos segmentos consigam lançar novidades, é fundamental o uso de tecnologias avançadas, como os sensores, por exemplo, para aperfeiçoar e automatizar os processos, reduzindo erros e falhas e, consequentemente, aumentando a produtividade”, explica Iago Tourinho, Analista de Suporte Técnico LatAm. “Esses fatores, juntos, colaboram – e muito – para um ambiente inovador”.

Toda essa inovação é possível através dos sensores de proximidade, porque é possível obter informações em tempo real sobre velocidade, posição e distância exata de vários objetos, reduzindo custos e tempo perdido. “Esses equipamentos podem ser utilizados na automação industrial, robótica, medicinal, em sistemas de segurança, entre outros. Por exemplo, na indústria, esses sensores são usados para supervisionar a localização de peças em linhas de produção. Além disso, eles são úteis para identificar falhas nas linhas de montagem e monitorar o posicionamento de robôs. Nas fábricas têxteis, essas soluções conseguem detectar uma ampla variedade de cores, assim como etiquetas e embalagens”, comenta Iago Tourinho, analista de suporte técnico LatAm.

Sensores fotoelétricos

Nesse contexto, Iago chama a atenção para os sensores fotoelétricos, que utilizam o processo de emissão e recepção de raios de luz infravermelha e são capazes de detectar qualquer tipo de material ou substância, de acordo com o índice de difração ou reflexão.

Dessa forma, mesmo em condições adversas, esses equipamentos conseguem identificar obstáculos em máquinas automatizadas, detectar e monitorar níveis de líquidos e medir distâncias, calculando o tempo que a onda leva para retornar e, com base nessas informações, estimar os intervalos entre objetos, além de detectar presenças, posições e aproximações. Além de proporcionar maior agilidade nos processos industriais, uma das principais vantagens dos sensores é a contribuição para a redução da perda de matéria-prima, energia elétrica e água, bem como o cumprimento de normas industriais específicas de cada segmento, evitando multas e problemas com órgãos de inspeção.

Palestras

Durante as palestras, os participantes terão a oportunidade de conhecer em primeira mão o funcionamento dos sensores da Telemecanique, uma empresa com mais de 90 anos de experiência nesse mercado, que recentemente lançou uma nova linha de sensores fotoelétricos e ultrassônicos no Brasil. No caso dos sensores fotoelétricos, eles emitem feixes de luz e, por meio da medição do tempo de retorno da onda refletida pelo objeto-alvo, transformam esses dados em sinais elétricos digitais ou analógicos. Entre as novidades que serão apresentadas, destaca-se o novo fotoelétrico miniatura XUM. Entre os benefícios, destaca-se a facilidade de ajuste da distância sensora e das configurações de saída da ferramenta por meio de potenciômetro. Além disso, por ser imune a poluição luminosa, poeira, vibrações e choques, esse produto oferece alto desempenho, superando os padrões do setor.

Outra solução que merece destaque e que também será apresentada é o novo sensor ultrassônico da Telemecanique. Com a possibilidade de ajuste por software de parametrização e configuração, e sem a necessidade de uso de cabos para comunicação com o computador, esse produto está preparado para operar nas condições mais adversas, incluindo superfícies transparentes, névoa e poeira.

SERVIÇO

Eventos: Palestras “Inovação na Indústria”.

Datas: 3 e 17 de agosto (quinta-feira), respectivamente em Curitiba e Maringá (PR).

Em Curitiba

Horário: 19h às 21h30

Local: Reymaster Materiais Elétricos

Endereço: Av. Presidente Wenceslau Braz, 3241 – Novo Mundo, Curitiba

Inscrições e informações:

https://www.sympla.com.br/workshop-gratuito—inovacao-no-futuro-da-industria__2088935

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