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Eduardo Manso desvenda a beleza das repetições em “Cumulonimbus”

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Eduardo Manso
Eduardo Manso (Crédito: Carolina Amorim)
Eduardo Manso
Eduardo Manso (Crédito: Carolina Amorim)

O renomado produtor e músico da cena experimental carioca, Eduardo Manso, presenteia o público com o lançamento de seu mais recente álbum intitulado “Cumulonimbus”, acompanhado do videoclipe “Cb”. Este novo trabalho traz consigo uma abordagem única que mergulha na noção da repetição, permitindo que sutilezas e minúcias se desvendem por meio da recorrência cuidadosamente elaborada de sons e movimentos. A novidade é apresentada sob o selo QTV, uma gravadora que também tem Manso como um de seus fundadores.

O álbum pode ser apreciado na plataforma Bandcamp do selo QTV, por meio do seguinte link: https://qtvlabel.bandcamp.com/album/qtv063-cumulonimbus. Além disso, o videoclipe “Cb” pode ser assistido no YouTube, através do link: https://youtu.be/tTgBw8zr1Ww, enquanto a música está disponível para audição em https://onerpm.link/Cumulonimbus.

Cb | Eduardo Manso | Direção: João Pedro Faro

Eduardo Manso, que já deixou sua marca na cena musical com projetos como Rabotnik, Binário, Bemônio e Meia Banda, não apenas se destaca como artista, mas também é reconhecido por sua contribuição na produção de artistas renomados como Ava Rocha, Negro Leo, Bruno Schiavo e Tono, entre outros. A jornada criativa por trás das quatro primeiras faixas do álbum teve início com experimentos conduzidos em um sintetizador Arp Odyssey, acompanhado por um sequenciador, com os resultados dessa exploração capturados por um gravador portátil. Essa fase solitária logo evoluiu para uma colaboração criativa.

“Posteriormente, o material foi levado ao estúdio, onde overdubs de ricas camadas de guitarras e sintetizadores foram incorporados. Os arranjos foram meticulosamente construídos a partir dessa base, e para complementar, a habilidade rítmica de Marcelo Callado na bateria foi acrescentada. O álbum conclui com a faixa ‘Tabernanthe Iboga’, que remete ao processo utilizado em seu primeiro disco, ‘Propofol’, onde camadas de guitarra foram utilizadas como alicerce. Desta vez, a colaboração ganha um novo tom com as potentes vozes de Ava Rocha e Nana Carneiro da Cunha”, relata o artista, que encontrou inspiração em influências como krautrock, música ritualística e a inovadora banda Heldon, pioneira na fusão de elementos eletrônicos e orgânicos.

O selo QTV desempenha um papel central ao usar a música como alicerce para estabelecer conexões entre diferentes esferas da experimentação artística, especialmente design, audiovisual e performance. Fundado em 2014 no Rio de Janeiro, a gravadora já lançou mais de 50 álbuns de artistas tanto brasileiros quanto internacionais, além de ter produzido shows e festivais em diversas cidades, incluindo Rio de Janeiro, São Paulo, Belo Horizonte, Recife e Nova Iorque. Entre seus lançamentos notáveis, destaca-se “Delta Estácio Blues”, de Juçara Marçal. A proposta da QTV é unir e amplificar as vozes de uma nova geração de artistas interessados em explorar novos horizontes no campo da arte, conectando-os através de uma dinâmica colaborativa e inspiradora.

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