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Escritor paranaense Luigi Ricciardi participa de três mesas de debates da programação da Feira Literária Internacional de Maringá (FLIM)

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Escritor paranaense Luigi Ricciardi participa de três mesas de debates da programação da Feira Literária Internacional de Maringá (FLIM)
Escritor paranaense Luigi Ricciardi participa de três mesas de debates da programação da Feira Literária Internacional de Maringá (FLIM)
Escritor paranaense Luigi Ricciardi participa de três mesas de debates da programação da Feira Literária Internacional de Maringá (FLIM)
Escritor paranaense Luigi Ricciardi participa de três mesas de debates da programação da Feira Literária Internacional de Maringá (FLIM)

Festa Literária Internacional de Maringá (Flim) chega à 10ª edição em 2023 com investimentos da gestão municipal para fortalecimento das artes literárias. Neste ano, as ações ocorrem entre os dias 4 e 8 de outubro, no estacionamento do Estádio Willie Davids. O evento reunirá literatura, exposições, apresentações artísticas e diversas outras atividades culturais para a comunidade.

O escritor, professor, tradutor, crítico e influenciador digital Luigi Ricciardi participa do evento em três momentos. No primeiro, no dia 5, às 14h, ele media a mesa “Literatura tá on”, com as influencers convidadas Dayhara, Claudia Braz e Paola Aleksandra. No dia 6, no mesmo horário, participa da mesa “Antes fosse uma metáfora morta: o eu e o lá fora”, ao lado do escritor Pedro Lucas Moro e com mediação de Maria Almeida. Já no sábado, dia 7, às 19h, Luigi direciona o bate-papo com o escritor Julián Fuks, cujo tema é “ Ocupando os espaços de resistência: uma jornada em busca da ficção”.

Luigi Ricciardi, nome artístico do paranaense Luis Claudio Ferreira Silva, é nascido em Londrina em 1982, e morou muitos anos em Maringá antes de voltar para sua cidade natal. Formado em Letras Português/Francês, Luigi é fundador do Universo Francês, onde ministra aulas da língua de Molière. Publicou vários livros de contos antes de lançar “Os passos vermelhos de John: ou a invenção do tempo” (Penalux, 2020), seu primeiro romance. O escritor mantém a Acrópole Revisitada, canal literário no YouTube criado durante seu doutorado em Literatura na UNESP (Faculdade de Ciências e Letras de Araraquara). Foi professor da UEM (Universidade Estadual de Maringá) e atualmente leciona na UEL (Universidade Estadual de Londrina). É um dos tradutores do livro “As revelações de Arsène Lupin” (Madrepérola, 2022).

Em “O descobrimento do Brasil” (120 pág.), seu mais recente lançamento, o autor apresenta um mosaico de personagens que se encontram em um mundo violento, perpassando também tragédia, perda, luto, morte e trauma. E, diante deste mundo vil e agressivo, precisam fazer as escolhas mais difíceis: escapar deste cenário ou tentar sobreviver a qualquer custo? “A violência é um dos temas centrais do livro, ela habita a obra quase toda. Vários tipos de violência aparecem. O Brasil é um país fundado sob o signo da violência. Daí o título irônico”, justifica o autor. O livro teve sua primeira edição em autopublicação em 2018 com o título de “A aspereza da loucura” — revista e reescrita, a obra sai agora pela Patuá.

Ricciardi atualmente mergulha na escrita de um novo romance. “Não sei no que vai dar, mas estou vivendo intensamente a história. Já escrevi uns cinco romances, mas só publiquei um, porque quase nunca gosto do resultado. Desse estou gostando muito do processo”, revela. “É uma história que se passa nos anos oitenta, com enorme pano de fundo político e cultural. Inclusive é uma história geracional. É o máximo que posso dizer por hora.”

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