Passado e presente: peças com memórias afetivas, ou que denotem o apreço do morador por uma determinada época ou estilo, entregam ambientes únicos e especiais
O casamento entre o passado clássico e o contemporâneo: seja pelo desejo do morador de contar com um móvel de família, que carrega consigo uma memória afetiva singular, ou mesmo por gostar de determinado estilo, essa combinação conquistou a chancela no décor de interiores como uma tendência que transcende o tempo e se torna uma forma brilhante de expressar história e beleza nos ambientes.
As dúvidas sempre giram em torno do equilíbrio ao realizar a combinação do antigo com elementos modernos, sem errar na mão. A arquiteta Carina Dal Fabbro conta que gosta da oportunidade de criar referências únicas nas moradas dos seus clientes. “Fico encantada com a atmosfera que conseguimos criar nos projetos. E apesar de não existir uma fórmula mágica, nosso entendimento sobre a personalidade e o gosto pessoal do morador é a chave para essa harmonia”, pontua.
Ainda de acordo com ela, ao conhecer o acervo dos clientes, o primeiro passo é definir qual será a peça principal do ambiente: aquela com as referências de uma época passada ou uma com o viés atual. Só depois que Carina começa a experimentar as combinações até encontrar o visual perfeito para o estilo do décor pretendido.
Para a arquiteta Patricia Miranda, à frente do escritório Raízes Arquitetos, os móveis antigos, mesmo se comprados em antiquário, denotam a individualidade aos ambientes. “E quando são parte da história de uma família, o contexto fica ainda mais especial”, conta.
“Considero muito importante preservar a autenticidade, pois isso mantém o seu valor, que tanto pode ser o histórico, como também o financeiro”, avalia Patricia. Em seu ponto de vista, a coerência está na possibilidade de valorizar essa peça dentro de um conjunto coerente.
Carina Dal Fabbro Arquitetura
@carinadalfabbroarq