Dorival Júnior precisa pensar em time que não dependa de Neymar

Imagem de ASSY por Pixabay

Ao longo da Era Tite – e mesmo antes dela – Neymar foi o principal nome da seleção. Agora, porém, com o atacante já em declínio, muitos torcedores têm utilizado a bet365 para iniciantes a fim de tentar prever o futuro do craque. A verdade é que, por tudo o que ele vem apresentando, Dorival Júnior terá de planejar uma equipe menos dependente do jogador do Al-Hilal.

O primeiro sinal de alerta foi ligado quando Neymar, aos 31 anos, aceitou deixar a Europa para jogar na liga saudita. Este é um movimento que os grandes craques fazem apenas no fim da carreira.

Além disso, Neymar sempre teve problemas relacionados a lesões – o atacante, inclusive, ainda se recupera de uma contusão no joelho esquerdo.

Mas a própria performance de Neymar com a camisa amarela é questionável. Seus números são excelentes – ele é, afinal, o maior artilheiro da história da seleção. Entretanto, uma análise mais demorada mostra que a grande maioria desses gols não teve grande importância e, nas três Copas do Mundo que disputou, o atacante não se destacou em nenhuma.

Por tudo isso, é preciso pensar em como reestruturar a seleção. Neymar ainda poderá ser muito útil, sem dúvidas. Tecnicamente, ele é um jogador acima da média, mas tem de perder o status de “intocável”.

Dorival Júnior terá de fomentar novas lideranças e dar confiança a jogadores que estão pedindo passagem. Vinicius Jr., por exemplo, não tem a mesma qualidade técnica de Neymar, mas tem outras características fundamentais, como a capacidade de superar adversidades e ser decisivo em jogos grandes.

Um dos principais nomes do Real Madrid, ele tem condições de ter mais protagonismo com a “amarelinha”, assim como o próprio Rodrygo, seu companheiro de clube.

Missão será difícil

O Brasil, há muito tempo, deixou de ser um país dominante no futebol internacional – as últimas campanhas em Copas do Mundo falam por si.

A missão de Dorival Júnior, portanto, não será nada fácil, mas ele terá de encontrar outras peças importantes para compor o grupo, sem depender tanto de um único jogador. Se o Brasil já não é mais o país de Ronaldinho, Kaká, Rivaldo, Adriano, Ronaldo, entre tantos outros, ainda há jogadores de alto nível, e é possível fazer um bom trabalho à frente da seleção.

As Eliminatórias Sul-Americanas já serão o primeiro grande desafio de Dorival Júnior. A posição do Brasil na disputa é bastante perigosa, e o treinador não terá muita margem para erros.

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