Região Metropolitana de Curitiba registrou 67 mil contratações em janeiro, mostra novo Caged

No período, Curitiba, São José dos Pinhais e Pinhais foram os municípios que mais contrataram

Região Metropolitana de Curitiba registrou 67 mil contratações em janeiro, mostra novo Caged
Carteira de trabalho digital.

Em janeiro, a região de Curitiba registrou 67.148 contratações, de acordo com dados no novo Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), divulgados pelo Ministério do Trabalho e Previdência. Segundo o levantamento, houve 56.526 demissões e o saldo do período foi de 10.622 empregos formais.

No mês anterior (dezembro de 2023), a região foi responsável por 44.671 admissões, 58.167 demissões e um saldo negativo de 13.496 empregos.

As cidades com maior número de contratações, em janeiro, foram Curitiba (48.112), São José dos Pinhais (5.126) e Pinhais (2.540).

Dos contratados no período, 56,08% eram homens e 43,92% mulheres, a maior parte (66,69%) tinha ensino médio completo e idades entre 18 e 24 anos (28,07%). O setor que mais contratou foi o de serviços.

Os municípios da região incluem: Almirante Tamandaré, Araucária, Campina Grande do Sul, Campo Largo, Campo Magro, Colombo, Curitiba, Fazenda Rio Grande, Itaperuçu, Pinhais, Piraquara, Quatro Barras, Rio Branco do Sul, São José dos Pinhais, Adrianópolis, Bocaiúva do Sul, Cerro Azul, Doutor Ulysses e Tunas do Paraná.

Trabalho temporário

Em janeiro, o Brasil registrou 81.102 admissões de trabalhadores temporários. Lorena Cavalieri Rocha, Supervisora da Employer Recursos Humanos em Curitiba, explica que a contratação de trabalhadores temporários é vantajosa para as corporações.

“Contratar trabalhadores temporários pode ser vantajoso para lidar com picos sazonais de demanda, reduzir custos de treinamento e flexibilizar a força de trabalho conforme necessário”, diz.

Segundo dados da Associação Brasileira do Trabalho Temporário (Asserttem) estima-se que 22% dos trabalhadores temporários sejam efetivados, superando os 20% registrados no ano anterior. Marcelo de Abreu, vice-presidente da Employer Recursos Humanos e diretor de Desenvolvimento Estratégico da Asserttem (Associação Brasileira de Trabalho Temporário), destaca que o trabalho temporário pode ser um aliado para aqueles que buscam realizar essas mudanças.

“Essa modalidade é uma porta de entrada para profissionais em busca de novos mercados ou para aqueles que desejam retomar suas carreiras”, afirma Abreu. Ele acrescenta que, dependendo do desempenho do profissional, há a possibilidade de efetivação em uma nova posição.

Direitos do Trabalhador Temporário  

Na modalidade temporária, o trabalhador tem anotação em carteira e os direitos assegurados pela legislação 6.019/1974. Dentre os direitos, estão inclusos pagamento de horas extras, descanso semanal remunerado, 13o salário e férias proporcionais ao período trabalhado. Ele recebe 8% dos seus proventos a título de FGTS e o período como temporário conta como contribuição para a aposentadoria.

Vale ressaltar que na legislação, o trabalhador temporário pode ser contratado por até 180 dias, com a possibilidade de prorrogação por mais até 90 dias. A efetivação pode acontecer a qualquer momento desse período. Junto à Previdência, o trabalhador temporário também tem todos os direitos garantidos, desde que se respeite a carência mínima exigida para o pagamento dos benefícios.