Felipe Buarque, o músico por trás do The Self-Escape, lançou recentemente o EP Dark, uma prévia do debut Save My Name
A música como forma máxima de escape, a livre e passional expressão e impressão do indivíduo diante de tudo que o rodeia por meio de sons e palavras. É assim que o cantor, compositor, guitarrista e produtor de Recife (Pernambuco), Felipe Buarque, explica o projeto The Self-Escape, que une pop, rock, elementos eletrônicos e groove.
Com referências a alt-J, Two Feet e The Weeknd, o The Self-Escape lançou recentemente o EP Dark, com quatro faixas (Dark, Coming For Us, Home Alone e Try Again), um mix interessante da sonoridade única e moderna que ele apresentará de forma mais robusta em Save My Name, o debut de 12 faixas.
O lançamento acontecerá dia 24/05. Depois, faz um show dia 8/06 em Recife para marcar a estreia do disco. Mais detalhes serão revelados em breve – fiquem de olho no Instagram do músico: www.instagram.com/theselfescape.
A segunda faixa do EP, Coming for Us, é importante para entender a trajetória do The Self-Escape. Buarque revela que a ideia de um álbum com um enredo de fio condutor, isto é, contar tudo numa só linha do tempo, surgiu a partir desta música. Diversos videoclipes no seu canal de Youtube ajudam a figurar esta história.
“Foi escrita quase como um roteiro de filme, contando até com diálogos. Encarando-a junto às outras músicas do álbum, acabou me surgindo uma história bem coesa sobre os personagens dela, mesmo que as outras músicas originalmente falam sobre pessoas diferentes em situações bem diferentes”, ele conta.
Curioso para mais detalhes do Save My Name? Temos um spoiler: uma das músicas conta com a participação de um experiente e renomado músico pernambucano, talvez o maior artista local da atualidade!
The Self-Escape, a gênese e primeiros passos
A jornada artística de Buarque enquanto The Self-Escape começou em 2018, ano em que iniciou produções de música alternativa com riffs de guitarra, sintetizadores pesados e uma voz barítona marcante.
Sua música leva os ouvintes a uma jornada por paisagens sonoras cinematográficas, que vão desde grooves sensuais até harmonias melancólicas e ritmos enérgicos.
Com mais de 3 milhões de streams em seus dois EPs e Mixtape, The Self-Escape já se apresentou em alguns estados brasileiros, tanto como atração de abertura quanto como curador de seu próprio evento, o Escape Sounds.
“Sempre fui mais do lado introspectivo e, assim como muitos outros de nós, a música sempre foi meu meio de expressão e companhia. Dos primeiros corações partidos no colégio à traumas e luto nos 20 e tantos. Enxergo como minha principal missão artística criar músicas que sejam companhias para as pessoas, sejam suas trilhas sonoras nos altos e baixos, poder expressar minhas ideias. Artisticamente esse é meu maior desejo”, ele fala sobre o que o envolve na música, que agora compartilha com o mundo por meio do The Self-Escape.
Foto: Victor Gran