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A pluralidade dá o tom

Programação pedagógica e artística da 44ª edição do Festival Internacional de Música de Londrina traz diversidade e inclusão. Grandes nomes da música brasileira marcam presença em shows em vários espaços da cidade

 

Uma semana de muita música com a 44ª edição do Festival Internacional de Música de Londrina que acontece de 13 a 21 de julho, ocupando espaços tradicionais e alternativos, com uma programação pedagógica e artística que refletem as novas partituras de um dos eventos mais importantes e tradicionais do país.

Resistente, o FIML se renova e exibe o seu novo arranjo para a imprensa em coletiva que aconteceu na manhã dessa terça-feira (02), no saguão do Teatro Ouro Verde. Um festival que se apresenta pautado na inclusão e diversidade, tanto na proposta pedagógica quanto na artística, em um constante diálogo de formação de público e músicos, conscientes de um papel social que seja significativo para a construção do futuro de uma sociedade mais plural, respeitosa e musical.

Em 2024, a programação abraça 37 cursos, oficinas, masterclass e encontros; dois seminários e a presença de 32 renomados professores brasileiros, italianos e venezuelanos, quase todos marcando presença também nos palcos das apresentações que compõem a parte artística do festival como o Cine Teatro Ouro Verde, AML Cultural, Calçadão, Cultural Hall entre outros espaços alternativos.

De acordo com Magali Kleber, presidente da Associação de Amigos do Festival Internacional de Música de Londrina, curadora e coordenadora geral do evento, a edição 2024 marca o retorno da grandiosidade do Festival, com uma programação robusta e um trabalho de inclusão e formação de músicos-cidadãos, artistas com consciência crítica tanto nas salas de aula no Colégio Aplicação, o QG das atividades este ano, quanto nos palcos.

“Essa é a nossa missão junto à sociedade, o Festival é um crochê, construído ponto a ponto com atenção para a atuação de quem está sob os holofotes diante da diversidade. Nosso festival é famosos por ser inclusivo, com a participação de projetos sociais institucionais de grande potência e ações efetivas contra a violência, pobreza e ignorância. A concepção geral, tanto pedagógica quanto artística reside na base e eu acredito na base, nos jovens que continuarão a fazer o Festival, com a mesma ousadia que ele nasceu, há quatro décadas. Londrina tem isso. Estamos lutando para que a cidade volte a ter a força que sempre teve nas artes”, comenta.

Programação robusta

A programação artística conversa diretamente com as escolhas pedagógicas do FIML. É também o primeiro respiro profundo do evento no pós-pandemia que afetou significativamente o meio musical. “Agora é que podemos respirar aliviados”, diz o coordenador artístico do evento e membro da Associação, Eduardo Sahão.

A escolha de quem vai ocupar os diversos palcos do evento mostra uma atenção especial aos músicos locais, dentro da série Circuito Pé Vermelho na AML Cultural, pensada para comemorar os 90 anos de Londrina, com artistas que, mesmo radicados aqui, levam o nome da cidade para além dos limites do município.

O Cultural Hall também recebe alunos e professores para os cursos e apresentações assim como espaços públicos, como a Concha Acústica e o Lago Igapó que acolhem estilos que vão do clássico ao hip hop. Um grande concerto gratuito abre a programação no Teatro Ouro Verde, no dia 13. “Um Festival de todas as músicas, ou quase. Que recebe artistas que levam o nome e a grandiosidade da nossa música brasileira para outros países, representando a riqueza da nossa diversidade sonora. É um espaço de aprendizado, também na programação artística, com o aluno que vê o professor no palco em um momento raro de contemplação, distante das distrações digitais. Está tudo interligado para também aprendermos a aprender, com um sentimento de pertencimento de tudo o que envolve o fazer musical”, afirma Sahão.

No palco principal da cidade, o Cine Teatro Ouro Verde, a presença do premiado bandolinista e compositor Hamilton de Holanda no sábado (14), do duo formado pela cantora Lívia Nestrovski e o violonista Guinga na segunda (15), do Iroko Trio formado por Carla Rincón (violino), Elodie Bouny (violão) e Marcelo Caldi (acordeom) no dia seguinte. O mesmo palco ainda recebe Jaime Vignoli com uma Noite de Samba e Choro (dia 17), Sergio Reze Falando Música Quarteto (18) e um Concerto de Gala em comemoração aos 150 anos da Imigração Italiana, no dia 19 mais um musical em homenagem a  Rita Lee com o Grupo Vocal Entre Nós, no dia 20 de julho. Encerra a programação no icônico palco do Teatro Ouro Verde, um Concerto com as Orquestras Sociais composta pelos músicos dos quinze projetos musicais que participam do Festival em 2024.

Os ingressos estarão à venda a partir do dia 05, na plataforma Sympla e custam R$ 50,00 (R$ 25,00 a meia entrada). As inscrições para os cursos estão abertas até a mesma data no site do FIML onde também está toda a programação artística do Festival.

Assinatura 44º FIML

A 44ª edição do FIML é promovida pela Associação de Amigos do Festival Internacional de Música de Londrina, Prefeitura do Município de Londrina – Secretaria Municipal de Cultura, Governo do Estado do Paraná – Secretaria de Estado da Cultura.

Lei Municipal de Incentivo à Cultura: Prefeitura de Londrina – Secretaria Municipal de Cultura (Promic).

Lei Federal de Incentivo à Cultura: Ministério da Cultura/Governo Federal. Patrocínio: Unimed Londrina; Consórcio União; Grupo Marajó; Husker; Sanepar.

Patrocínio Direto: Itaipu Binacional.

Apoio Institucional: Universidade Estadual de Londrina, Sinpro Londrina, Rádio UEL FM, IBravissimi, Rede Brasileira de Prática Musical Reflexiva, MK Cultura Arte, Ópera Por que não?.

Apoio: Escola IEIJI, Casa de Cultura UEL, Colégio de Aplicação UEL, Cultural Inglês e Espanhol, Sonkey Instrumentos Musicais, Associação Médica de Londrina, Hotel Crystal, Crillon Palace Hotel, Folha de Londrina.

Projetos Sociais: Academia de Cuerdas Caracas, ASM – Ação Social pela Música, Banda Marcial Marcelino Champagnat, Escola de Música da Rocinha, IASA – Instituto Amigos de Santo André, Instituto Zeca Pagodinho, Jup Graves, ONG Arte & Vida, Programa Aprendiz Musical, Programa Arte & Toda Gente (Projeto Um Novo Olhar, Projeto Bandas, Projeto SINOS) Escola de Música da Universidade Federal do Rio de Janeiro, Fundação Universitária José Bonifácio, Fundação Nacional de Artes, Projeto PRIMA – Governo da Paraíba, Projeto Sons do Nosso Lar.