Todo ano olímpico é assim: enquanto atletas se enfrentam nas mais variadas modalidades esportivas, milhares de torcedores renovam as promessas de abandonar o sedentarismo. Neste ano, por causa das Olimpíadas de Paris, que ocorrem até o dia 11 de agosto, não será diferente.
Segundo o fisioterapeuta Cristoph Enns, esse fenômeno tem explicação. “O início de qualquer atividade física está relacionado com uma motivação, então, é natural que os Jogos Olímpicos transformem meros torcedores em praticantes de um esporte. Acompanhar as Olimpíadas é um estímulo saudável, já que é melhor ser inspirado pelo exemplo dos atletas do que obrigado a começar uma atividade física por causa de um problema de saúde.”
Deixar de ser sedentário, no entanto, requer cuidados. Não é da noite para o dia que se obtém condicionamento físico. O tipo de atividade ou esporte e, principalmente, a quantidade e a intensidade dos exercícios devem ser realizadas progressivamente para evitar sobrecarga à musculatura e às articulações.
Especialista em psicomotricidade, Cristoph explica que o ideal é fazer uma avaliação médica prévia e contar com a orientação de um fisioterapeuta ou educador físico. “É preciso ter cuidado com a intensidade dos exercícios. Exagerar na carga ou na repetição de um movimento pode causar lesão muscular ou danos à articulação, joelhos e coluna”, alerta o professor do curso de Fisioterapia do UniCuritiba – instituição que integra a Ânima Educação.
De acordo com o fisioterapeuta, ainda que as pessoas se inspirem nos atletas de alto desempenho – como os mais de 10,5 mil que estão nas Olimpíadas -, essa é uma realidade para poucos. No dia a dia, o foco deve ser a qualidade de vida e a saúde. “Posso ter ganho de massa muscular e melhorar a resistência, o movimento, a postura e o alongamento sem exagerar nos exercícios. O segredo está na regularidade.”
Esporte recreativo ou musculação?
A prática de esportes traz uma série de vantagens, incluindo o estímulo à socialização – no caso das modalidades em equipe – e o combate ao estresse. No entanto, explica o fisioterapeuta Cristoph Enns, os exercícios de força muscular são fundamentais à saúde e o ideal é que sejam associados à rotina esportiva.
“As pesquisas mostram que a massa muscular, ou seja, a quantidade de músculo do nosso corpo está relacionada não só com a resistência e a capacidade de realizar movimentos, mas tem interferência no sistema nervoso. Ou seja, idosos com boa massa muscular, por exemplo, tem menos risco de desenvolver demência”, ensina o professor do UniCuritiba.
A frequência e a intensidade dos exercícios, continua o especialista, dependem dos objetivos individuais. “O tempo dedicado à musculação, a intensidade e o número de repetições de cada movimento vão depender da idade, do peso e dos objetivos de cada indivíduo. Seja para emagrecer, aumentar a massa muscular, melhorar a resistência ou ter mais força, o mais indicado é ser assistido por um fisioterapeuta ou educador físico.”
Comece aos poucos, mas comece
Para quem deseja abandonar o sedentarismo, o professor aconselha: “Comece com algo que se encaixe na sua rotina e que seja prazeroso, assim, a possibilidade de desistência é menor. Para quem é sedentário, qualquer atividade física feita com regularidade e com orientação profissional será benéfica, inclusive uma simples caminhada.”
O ideal, diz o fisioterapeuta, é buscar inspiração e incluir a atividade física na rotina o quanto antes. “A gente não se esquece de comer, beber água, escovar os dentes ou tomar banho e o exercício precisa fazer parte do dia a dia. O importante é dar o primeiro passo, virar a chave e começar antes que um problema de saúde se torne uma indesejável motivação.”
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