quarta-feira, 30 outubro 2024
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Outubro rosa: exames moleculares detectam risco aumentado para o câncer de mama

Cerca de 74 mil novos casos de câncer de mama são estimados em 2024 no Brasil, de acordo com o Instituto Nacional do Câncer (INCA). Este é o segundo câncer mais comum em mulheres, atrás apenas do câncer de pele, e possui risco bruto de 66,54 casos a cada 100 mil. Em seguida, está o câncer do colo de útero, que é o segundo tipo mais comum entre mulheres no mundo, o terceiro no Brasil e o principal causador de mortes. Além da prevenção, o diagnóstico precoce é uma das principais formas de diminuir a incidência da doença, e o Outubro Rosa é o mês dedicado à conscientização e combate ao câncer de mama.

Cuidar da alimentação, praticar ao menos 150 minutos de exercícios físicos semanais e evitar o consumo de álcool e cigarro são formas de evitar o aparecimento da doença, mas realizar exames de rotina é uma forma valiosa de diagnosticar o câncer precocemente. Foi em meio a uma bateria de exames comuns que Priscilla Tedescki, com 39 anos na época, descobriu um nódulo. “Não tive nenhum sintoma e não estava na idade indicada de realizar a mamografia, mas minha médica solicitou e descobrimos um nódulo. Após, realizei mais exames até o resultado da biópsia, que confirmou ser maligno”, conta Priscilla.

Cerca de 40 dias após a descoberta, Priscilla logo realizou a primeira cirurgia e fez a mastectomia, retirando a mama atingida e colocando uma prótese de silicone. “Fiz tratamento com tamoxifeno por cinco anos e não precisei de métodos mais agressivos. Após algum tempo, retirei 90% da outra mama por prevenção e também coloquei a prótese. Atualmente, faço mamografia e ecografia uma vez ao ano e ressonância magnética a cada dois anos”, explica.

Diagnóstico e tratamento

Os exames citados e feitos por Priscilla são os indicados para diagnóstico e, de acordo com a Dra. Danila Hubie, mastologista do Hospital Erasto Gaertner, estudos comprovam que a mamografia diminui a mortalidade da doença, pois a detecta precocemente. “Dentre os principais sinais, está o nódulo, que pode ser sentido ao palpar, a alteração na pele, o enrijecimento da mama, que pode ficar como uma casca de laranja, a saída de líquido ou secreção pelo mamilo e até a presença de linfonodo”.

A mamografia é considerada um exame de rastreio e a de base (utilizada para comparação com as seguintes) é indicada a partir dos 35  anos de idade, independente do histórico familiar. Mas, quando há casos de tumores em idade precoce na família, o risco tende a ser maior e, então, o acompanhamento passa a ser individualizado. A Dra. Danila explica que, nestes casos, é indicado a realização do exame dez anos antes da idade de  aparecimento do tumor no familiar mais jovem acometido.

Em casos de biópsias e resultados positivos, o tratamento também é individualizado. “Na consulta, serão feitas as análises da paciente, análises tumorais e o tratamento será indicado e dependerá do tipo do tumor e das condições clínicas da paciente. Temos alguns tratamentos, como a quimioterapia, cirurgia, radioterapia, hormonioterapia, imunoterapia, entre outros”, ressalta a mastologista.

Exames moleculares detectam risco aumentado para o câncer

O câncer pode surgir por meio de hábitos, mas também por mutação genética. “Para pacientes com a mutação detectada, existem cirurgias redutoras de risco, como a que a atriz americana Angelina Jolie fez, que se chama redutora de risco. Para pacientes que já tiveram lesões, que são precursoras, ou que nos dizem que existe um risco aumentado de desenvolver câncer, existem medicamentos chamados de quimioprevenção”, destaca a Dra. Danila

Apesar de não existir exames laboratoriais que identifiquem a doença, há opções para detectar o risco aumentado, seja da doença ou até mesmo de mutações e alterações no DNA. O kit HBOC NGS Devyser¹, oferecido pela Mobius, empresa que desenvolve e comercializa produtos destinados ao segmento de medicina diagnóstica focada em biologia molecular, analisa 12 genes relacionados a Síndrome Hereditária do Câncer de Mama e/ou Ovário (HBOC), uma condição hereditária associada ao aumento do risco de câncer.

Ao ser relacionado ao kit BRCA NGS Devyser², a análise total de 14 genes pode ser feita. Neste exame, os genes BRCA 1 e BRCA2, supressores de tumor que desempenham um papel crucial na prevenção e desenvolvimento do câncer, são analisados. Quando há a mutação deles, o reparo do DNA se torna ineficaz e aumenta o risco do desenvolvimento das doenças.

O diagnóstico molecular permite e facilita que pessoas e famílias afetadas pela doença acompanhem e rastreie o câncer de forma precoce. O resultado rápido de até cinco horas, para os kits HBOC NGS e BRCA NGS, facilita a conduta médica e a definição de tratamento ou terapias de prevenção. Além de ser uma maneira de reduzir possíveis custos hospitalares e medicamentos.

Sobre a Mobius

A Mobius faz parte do Grupo Bio Holding, que reúne empresas com mais de 25 anos de atuação e grande expertise no mercado. Desenvolve, produz e comercializa produtos destinados ao segmento de medicina diagnóstica, fornecendo kits para o Diagnóstico Molecular in vitro de doenças infecciosas, oncologia e genética médica, tornando o diagnóstico cada vez mais rápido e preciso. Para mais informações, acesse https://mobiuslife.com.br/.

 

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