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Aumento na procura por residências de dois e três dormitórios para locação em Curitiba

Cresce a procura por residências de dois e três dormitórios para locação em Curitiba
Pixabay @v3com.com.br

Dados do Secovi-PR apontam variação positiva na Locação Sobre Oferta (LSO) dessas tipologias de imóvel na capital

Cresce a procura por residências de dois e três dormitórios para locação em Curitiba
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O mercado de locação residencial em Curitiba segue aquecido, tendo as residências como destaque. Dados do estudo mais recente apresentado pelo Instituto Paranaense de Pesquisa e Desenvolvimento do Mercado Imobiliário e Condominial (Inpespar), integrante do Sistema Secovi-PR, apontam crescimento de 7,3 pontos porcentuais (p.p) no índice de Locação Sobre Oferta (LSO) das casas de dois dormitórios, no comparativo com o mês de agosto, atingindo a marca de 40,6%. Outra tipologia que atraiu a atenção dos inquilinos foram as residências de três quartos, cuja LSO subiu de 6,1% para 23,4% no mesmo período, com tempo médio de locação de 26 dias.

Na análise geral, o LSO apresentou crescimento na casa de 5,1 pps. em relação a agosto, e chegou a 19,9%. “O mercado de locação residencial apresentou melhor desempenho em relação ao mês anterior, mas segue estabilizado em alto patamar. A tendência, até o fim do ano, é que os resultados comecem a cair”, prevê Luciano Tomazini, presidente do Inpespar e vice-presidente de Economia e Estatística do Secovi-PR.

 

Aluguel comercial

O mercado de locação comercial segue o ritmo de estabilidade, com LSO de 6,7% em setembro – queda de 0,1 p.p em relação a agosto e aumento de 0,6 p.p no comparativo com o igual mês de 2023.

“A velocidade de locação pode ser impactada pela localização dos imóveis e conjuntos comerciais, assim como pela estrutura oferecida pelos edifícios. Imóveis que contam com portaria e estacionamento, por exemplo, costumam ter a preferência dos inquilinos”, ressalta Marília Gonzaga, vice-presidente de Locação e Administração Imobiliária do Secovi-PR.

A inadimplência dos inquilinos – dado que indica o atraso no pagamento do aluguel superior a 30 dias – é outro destaque. O índice voltou à casa de 1%, o mais baixo do ano junto com o registrado em fevereiro e 0,3 p.p menor do que em agosto. O baixo índice, segundo Marília, deve-se à análise efetiva, segura e de credibilidade realizada pelas imobiliárias, que qualificam os inquilinos contribuindo para a prevenção da inadimplência.

Ticket médio 

Acompanhando a evolução das locações, o ticket médio dos aluguéis residenciais na capital paranaense apresentou alta em setembro. O aumento foi de 2,2% no comparativo com agosto e elevou o aluguel médio para R$ 1.977 – em relação ao mesmo mês de 2023, o crescimento foi de 12,5%. O mesmo vale para o ticket total, que foi reajustado para R$ 2.159, 5,5% a mais do que em agosto.

“O mercado está respondendo à lei da oferta e procura, pois a demanda por imóveis e a quantidade de unidades ofertadas não crescem na mesma velocidade. O bom estado de conservação e de localização das propriedades contribuem para a alta do aluguel e a velocidade de locação”, comenta a vice-presidente de Locação e Administração Imobiliária do Secovi-PR.

Neste sentido, entre os bairros mais procurados pelos inquilinos residenciais estão: Centro (16,6%), Água Verde (6,5%), CIC (5,3%), Rebouças e São Francisco (3,8% cada), Campo Comprido (3,6%) e Portão (3,2%).

O Centro (26,3%) também lidera a preferência dos locatários de imóveis para fins comerciais, seguido por Batel (9,1%), Capão da Imbuia (5,1%), Boa Vista, Portão, Rebouças e Uberaba (4% cada).

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