Capa da ELLE é eleita melhor de 2017

A revista ELLE foi eleita pelo júri como ganhadora da melhor capa do ano de 2017 com a edição de dezembro passado em concurso realizado pela Associação Nacional dos Editores de Revista (ANER). Organizada desde 2009, a premiação tem como objetivo valorizar o trabalho dos editores de arte e jornalistas envolvidos na elaboração das capas das revistas publicadas pelas editoras brasileiras.

A edição de dezembro da revista trouxe cinco icônicas capas que retrataram clássicos da arte mundial pelo ponto de vista de cinco personagens centrais da cultura brasileira – Caetano Veloso, Sonia Braga, Zé Celso, Lea T e o casal Taís Araújo e Lázaro Ramos.

Com essa conquista, o diretor de arte da publicação Luciano Schmitz ganhou da ANER uma viagem e convite para acompanhar da cerimônia de premiação da Society of Publication Designers (SPD), um dos eventos mais importantes do design editorial do mundo, que acontece em maio deste ano em Nova York.

“Essa capa é quase um produto artesanal, conduzido com maestria pelo diretor de arte Luciano Schmitz. O prêmio reafirma o que acreditamos: que uma capa que tem uma mensagem forte, atual e engajada é uma das ferramentas mais poderosas de comunicação. É o reconhecimento do trabalho impecável de uma equipe extremamente criativa, afinada e talentosa, e também de colaboradores de altíssimo nível”, comenta Susana Barbosa, diretora de redação da ELLE.

Moda e Arte – ELLE – Edição Dezembro

Abrindo as celebrações em torno de seu aniversário de 30 anos, comemorados em 2018, a ELLE revê clássicos da arte mundial pelo ponto de vista de cinco personagens centrais da cultura brasileira. São eles Caetano Veloso, Sonia Braga, Zé Celso, Lea T e o casal Taís Araújo e Lázaro Ramos.

Eles foram retratados como a série Joiners, de David Hockney, a Mona Lisa, de Leonardo Da Vinci, O Grito, de Edvard Munch, O Nascimento de Vênus, de Botticelli, e O Beijo, de Klimt.

Em um ano difícil para o Brasil, cheio de perdas, crises e fracassos, até mesmo a arte e seu discurso se transformaram em alvo. Recriando obras icônicas com personagens importantes ­– cada qual com sua bandeira ­–, a publicação propõe uma edição dedicada à beleza da arte, que é capaz de dialogar com o caos, as dúvidas, os afetos e com tudo aquilo que nos torna humanos.

Na seleção, Sonia Braga, uma das maiores atrizes do mun­do, encarna a Mona Lisa, de Da Vinci. Em entrevista, Sonia discute sobre algumas das principais questões e polemicas que a sociedade brasileira vem enfrentando. O casal Taís Araújo e Lázaro Ramos refaz O Beijo, de Klimt, uma ode ao poder transformador do amor, e dialoga sobre a vida a dois, carreira e racismo.

A modelo Lea T refaz O Nascimento de Vênus, de Botticelli, nos fazendo repensar a amplitude do feminino. Na edição, Lea fala sobre o poder da arte, beleza e sua relação com outras pessoas trans, uma vez que ela é considerada uma referência. Já José Celso Martinez Corrêa, grande alquimista do teatro brasileiro, recria uma imagem do conjunto O Grito, de Munch, transformando o medo em exalta­ção da alegria. Zé aproveita para comentar sobre carreira, o teatro brasileiro, seus projetos e sonhos.

Por fim, Caetano Veloso se conecta com a série Joiners, de David Hockney. Dois multiartistas consagrados que investigam a riqueza do movimento e o processo de construção de perspectivas. O cantor e compositor fala sobre o relançamento de seu livro Verdade Tropical, preconceitos, censura, sua relação com os filhos e seu show apresentado ao lado deles.

 

Créditos fotógrafos:

Capa Caetano Veloso: Bob Wolfenson

Capa Lea T: Mariana Maltoni

Capa Taís Araújo e Lárazo Ramos: Gustavo Zylberstajn

Capa Zé Celso: Marcio Simnch

Capa Sonia Braga: Paulo Vainer

 

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