Stibo Systems mostra como falhas na iniciativa de governança de dados afetam as empresas na Era Digital

A Stibo Systems, líder global na oferta de soluções de Gestão de Dados Mestres (MDM – Master Data Management) Multidomínio, alerta que o volume de dados gerados pelas empresas aumentou significativamente nos últimos anos e que essa tendência continuará. De acordo com pesquisas, esse número deverá crescer 30% ao ano até 2025, com 20% dos registros globais sendo críticos em termos de segurança, o que terá impacto direto e imediato na saúde e no bem-estar dos usuários.

A proteção de dados tem se tornado um fator de diferenciação e é cada vez mais crucial para as empresas, implementação de projetos de governança corporativa nas organizações tem grande influência tanto na base de clientes como no volume de negócios, já que cerca de 90% dos programas falham na primeira tentativa.

“Se a companhia tentar resolver todos os problemas com uma única iniciativa é altamente provável que ela fracasse. É mais recomendável concentrar-se em único tipo de dados e ciclo de vida, fazendo o acompanhamento do início ao fim. Foque em áreas nas quais a maioria dos problemas realmente ocorre ou áreas em que os erros podem causar mais danos. É mais fácil adicionar testes e processos de aprovação do que remover ou eliminar processos quando já implementados”, explica Ricardo Fornari, Country Manager da Stibo Systems.

Ter objetivos pouco claros é um erro bem comum quando uma empresa implementa a governança. “Planeje antecipadamente o que deseja alcançar e escolha o escopo certo do projeto para o início do projeto. Certifique-se de que seus objetivos e metas sejam mensuráveis. Para fazer isso, é necessário estar ciente de tudo o que muda, como economia de custos, aumentos nas taxas de reutilização de dados, redução de taxas de erro, prazos de entrega mais curtos, melhorias na satisfação do usuário, entre outros. Todos esses indicadores devem ser monitorados e os resultados devem ser regularmente compartilhados com a organização”, explica o Country Manager da Stibo Systems. Outro motivo para que muitas iniciativas falhem é a falta de suporte dentro da empresa com relação ao nível de gerenciamento. Se a gerência sênior não perceber os benefícios da governança de dados e apenas enxergar os custos associados, o programa poderá não ter sucesso. Existe o risco de que os processos necessários não sejam executados corretamente. Além disso, por causa dos custos, as melhorias críticas podem não ser implementadas ou o programa pode precisar ser encerrado prematuramente.

“Obter orçamento para um projeto inicial pode ser mais fácil hoje em dia, pois existem alguns regulamentos que o justificam. É crucial que a administração também ofereça recursos para financiar todas as funções necessárias para uma governança de dados robusta de forma contínua. Isso se aplica a novas posições, desde programadores de dados até os principais agentes (CDOs – Chief Data Officers), bem como projetos”, diz Fornari.

A introdução de ferramentas para governança de dados sempre exigirá mudanças nos processos. “A gestão de informações não deve ser vista como um simples desafio de TI. Ela exige o envolvimento de todas as áreas de negócios afetadas. A quebra na comunicação entre TI e um setor estratégico da companhia, por exemplo, pode ser outro motivo de falha. Essa mentalidade de silo generalizada já causou inúmeros problemas de qualidade de dados para as empresas”, afirma o executivo.

No que diz respeito à governança de dados, é importante considerar a quem os dados realmente pertencem. Isso inclui identificar quem faz mudanças nas informações e quem pode aprovar essas mudanças, quem é responsável pelo cumprimento dos critérios de qualidade estabelecidos e quem cuida da segurança de dados.

“Os programas de TI só podem aplicar regras previamente definidas por uma área ou organização, identificando desvios do padrão e fornecendo ferramentas para medir a qualidade dos dados. Uma vez que as regras são estabelecidas, esses programas são fundamentais para ajudar a companhia a atingir os objetivos da iniciativa de governança de dados”, diz Fornari.

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