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Bom companheirismo — Permanente Bandeira

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Bom companheirismo — Permanente Bandeira

 

Paiva Netto

 

Em 14 de fevereiro, quando celebramos o Dia da Amizade, vale destacar uma personalidade que desde muito jovem teve o seu coração arrebatado pela Doutrina do Novo Mandamento de Jesus, constante de Seu Evangelho, segundo João, 13:34 e 35 — “Amai-vos como Eu vos amei. Somente assim podereis ser reconhecidos como meus discípulos”. Falo-lhes de João Evangelista.

 

O exemplo do bom companheirismo de João, expresso na sua fidelidade inarredável a Jesus “(…) na tribulação –, tem de ser a nossa permanente bandeira. Apenas assim não seremos tisnados, como os integrantes da Igreja em Éfeso, pelo opróbrio de ter perdido a Primeira Caridade. É ainda o modelo do bom companheirismo evangélico e apocalíptico vindo do Profeta de Patmos, que nos ensina – “no reino e na perseverança em Jesus Cristo” a jamais desanimar. Mesmo que as procelas da existência humana ambicionem sufocar o peregrino em sua trajetória, ele prossegue resoluto em sua marcha.

Não é bastante elaborar planos notáveis e, depois, nunca atingir o ponto almejado, porque se desprezou um conceito revolucionário denominado Primeira Caridade. Aliás, um perigo que atingiu os componentes da Igreja em Éfeso, não obstante as qualidades que possuíam (Apocalipse, 2:4, 5 e 7):

 

4 Tenho, porém, contra ti que abandonaste a tua Primeira Caridade.

5 Lembra-te, pois, de onde caíste, arrepende-te e volta à prática das primeiras obras; porque, se não, virei contra ti e moverei do seu lugar o teu candeeiro, caso não te arrependas.

7 Quem tem ouvidos de ouvir ouça o que o Espírito diz às igrejas do Senhor. Ao vencedor, darei a comer os frutos da Árvore da Vida Eterna que se encontra no paraíso de meu Deus.

 

Não podemos “morrer na praia”, por causa de titubeios, após atravessarmos a fortes braçadas oceanos turbulentos. Urge que mantenhamos firmemente a nossa confiança no Salvador, que em hipótese alguma mentiu nem se deixou enfraquecer.

No Evangelho segundo Lucas, 18:8, o Excelso Pegureiro argui de nós:

 

– Quando vier o Filho de Deus, achará porventura Fé na Terra?

 

Motivados, em uníssono, poderemos responder-Lhe:

 

– Sim, Divino Senhor, encontrarás Fé na Terra, porque saberemos, seguindo fielmente a Tua Soberana Vontade, persistir além do fim.

 

Trata-se de um gigantesco desafio na hora presente da Humanidade, pois os Tempos chegaram. Contudo, quando estamos integrados em Deus, as dificuldades só nos fazem crescer.

 

José de Paiva Netto, jornalista, radialista e escritor.

paivanetto@lbv.org.brwww.boavontade.com

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