O Programa de Apicultura e Meliponicultura da Klabin iniciou recentemente a expansão das atividades para os municípios de Otacílio Costa (SC) e Angatuba (SP), duas localidades onde a empresa mantém operações florestais e industriais. Com a ampliação, o programa passa a contar com 49 apicultores e 78 apiários, e até o final desse ano, serão incorporados outros 24 parceiros dos dois novos municípios, e alcançará mais de 100 apiários, espalhados por florestas de 12 municípios dos estados do Paraná, São Paulo e Santa Catarina.
Há 80 milhões de anos as abelhas desempenham a crucial tarefa de polinizar as plantas e são consideradas os animais de maior eficiência no transporte de pólen de uma flor para a outra, a exemplo das melíponas – abelhas nativas do Brasil responsáveis por 40% a 90% da polinização de nossas florestas nativas. Devido às alterações ambientais provocadas por ações antropogênicas, as abelhas, de modo geral, correm risco de serem extintas e, sem a presença destas, cessaria o mel e mais de 80% dos alimentos consumidos pela humanidade.
Para impulsionar o programa e mostrar sua relevância para a preservação do meio ambiente, anualmente a Klabin promove treinamentos para os apicultores parceiros, que incluem aulas práticas e teóricas focadas na melhoria da produtividade e qualidade do mel. “Os cursos abordam técnicas de manejo adequado dos apiários e proporcionam níveis superiores de qualidade e produtividade, o que garante um aumento de renda aos apicultores”, explica Luiz Vicente Miranda, coordenador do Programa de Apicultura e Meliponicultura da Klabin. No último curso, realizado no ano passado no Apiário Escola, instalado na Unidade Monte Alegre, em Telêmaco Borba (PR), os apicultores acompanharam desde o desenvolvimento das larvas até o nascimento das abelhas e avaliaram a postura das rainhas produzidas.
Iniciado em 2005, o Programa de Apicultura e Meliponicultura da Klabin é desenvolvido em parceria com Associações de Apicultores dos municípios participantes e tem como objetivo aproveitar o potencial das florestas para produtos não madeireiros, impulsionando o desenvolvimento de cadeias produtivas que trazem benefícios ao meio ambiente e às comunidades no entorno das operações da companhia. “A apicultura racional é apontada como uma das principais alternativas de pequenos e médios produtores, porque é uma excelente fonte de alimentos, possibilita rápido aumento da renda familiar, melhora a produtividade das culturas e apresenta grande potencial de integração com atividades florestais”, ressalta Miranda.
O programa encerrou o ano de 2017 com produção recorde de 40 toneladas de mel, das quais quase a metade foram produzidas pelos 13 parceiros instalados em Ortigueira (PR). A expectativa para 2018 é um aumento de 8% na produção de mel em todos os municípios. Desde seu início, o programa produziu e comercializou aproximadamente 143 toneladas de mel.
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