Um termo que está com força total atualmente no universo tecnológico é computação cognitiva. O termo ainda é muito recente e remete à uma tecnologia que é capaz de processar inúmeras informações e de aprender com elas sem precisar programar tudo a cada nova abordagem – tal qual o cérebro humano.
Esta modalidade está ganhando cada vez mais força no mercado através de plataformas que combinam inteligência artificial, processamento de linguagem, visão e interação humana com o objetivo de traçar mais assertividade e rapidez na tomada de decisão.
Já percebeu quais são os desafios e os ganhos deste novo conceito?
André Nascimento, vice-presidente de negócios da Ewave Brasil para a região norte, explica que a computação cognitiva já faz parte da pauta de todas as empresas e clientes:
“Eu vejo como um desafio a quebra de paradigmas. Você tinha determinadas áreas que não são tão dinâmicas nas suas estruturas como, por exemplo, o judiciário que possui um modelo de análise de processo muito antigo e pouco automatizadas. No entanto, já existem escritórios de advocacia automatizados se beneficiando da ajuda da inteligência cognitiva nas suas linhas de atuação, analisando bases de processos já julgados e buscando uma maior assertividade na sua linha de atuação.”
André vai além e lembra que a figura do próprio juiz de direito logo poderá contar com essa tecnologia para encontrar bases em outras decisões suas similares. Isso representa um aceleramento nos julgamentos pois elimina uma série de processos burocráticos.
Medicina e tecnologia
Outro campo que pode se beneficiar é o da medicina. O vice-presidente da Ewave explica que médicos estão começando a ter ajuda da inteligência cognitiva para chegar em conclusões de diagnósticos para resolver casos médicos – além de ser uma poderosa ferramenta na hora propor novas curas.
“São essas quebra de paradigmas que dão ganhos em agilidade com mais assertividade. Todas as eras em que a inteligência cognitiva venha a ser utilizada só vão ganhar em produtividade.” conclui Andre Nascimento.
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