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Labirintite, mais que uma simples tontura

Capaz de causar muito incômodo e até interferir na qualidade de vida, a labirintite é um problema de saúde nada agradável para quem possui. Trata-se de uma doença que pode comprometer tanto o equilíbrio da pessoa quanto a parte auditiva. “Os sintomas da labirintite basicamente são: tontura, vertigem, náuseas, e em alguns casos, a perda auditiva associada ao zumbido”, explica o otorrinolaringologista do Hospital Nossa Senhora das Graças (HNSG), Dr. Cristiano Nacagawa.

Segundo o médico, a tontura pode aparecer em diversos momentos. “O mais comum é quando a pessoa está caminhando e precisa se apoiar. Mas pode acontecer, por exemplo, durante a noite, quando a pessoa se vira na cama”, acrescenta. Os órgãos responsáveis pelo equilíbrio e pela audição estão situados dentro da orelha interna e se comunicam com o sistema nervoso central através dos nervos da audição e do nervo vestibular – que conecta o ouvido interno ao encéfalo. Doenças infecciosas, inflamatórias, tumorais e mesmo alterações genéticas podem ocasionar alterações nessas estruturas anatômicas e provocar os sintomas.

O especialista afirma que não há limite de idade para o surgimento da labirintite. “Temos pacientes crianças e idosos com quadros de tontura advindo do labirinto, então esse é mais um motivo para a pessoa procurar um médico, justamente para que seja diagnosticado a causa correta”, ressalta.

A identificação da doença deve ser feita por um médico especialista .”O diagnóstico pode ser feito história clínica, observando bem o relato do paciente, e também com exames clínicos – como deitar o paciente na maca do consultório – e exames de sangue para avaliar se o paciente tem algum distúrbio”, conta.

De acordo com o médico, o tratamento vai depender do diagnóstico, ou seja, das causas da vertigem. “O mais importante no tratamento é saber qual é a origem dessa tontura, e fazer o diagnóstico correto para que o paciente não use uma medicação que seja inadequada ou até postergue o tratamento que seria o mais adequado para o seu caso”, revela.

A prevenção da doença pode ser feita por meio de consulta regular ao médico. “Exames de rotina alterados, como colesterol e triglicerídeos, indicam distúrbios metabólicos que podem levar ao quadro de tontura”, comenta o médico.

Para quem está passando por crise de labirintite, o médico faz um alerta.”Nunca saia desacompanhado, especialmente se for um idoso, porque o maior problema da tontura são as quedas, que podem gerar traumatismos, e no idoso é comum a fratura de fêmur, o que pode gerar certo transtorno já que o processo de cicatrização óssea é mais lento quando a idade é mais avançada”, finaliza.

imprensa@hnsg.org.br

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