Início Geral Nível de endividamento baixa no Paraná, mas sobe no país

Nível de endividamento baixa no Paraná, mas sobe no país

Dados nacionais apontaram aumento nas contas em atraso e falta de condições de pagamento

Síntese dos resultados (% em relação ao total de famílias)
Mês Paraná Nacional
Total de Endividados % Com contas em atraso % Sem condições de pagar % Total de Endividados % Com contas em atraso % Sem condições de pagar %
Março de 2017 85,6 27,9 9,9 60,8 24,9 10,4
Fevereiro de 2018 86,8 29,0 11,1 61,2 24,9 9,7
Março de 2018 85,1 26,7 10,0 61,2 25,2 10,0

 Na contramão dos dados nacionais, o nível de endividamento caiu no Paraná no mês de março. Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (PEIC), elaborada pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) e divulgada pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Paraná (Fecomércio PR), aponta que 85,1% das famílias paranaenses possuíam algum tipo de dívida em março. O indicador baixou dos 86,8% registrados em fevereiro e também caiu na comparação com março de 2017, quando estava em 85,6%.

O índice nacional de endividamento ficou em 61,2%, estável na variação mensal, mas apresentou piora em relação a março do passado (60,8%). Os casos de endividados com contas em atraso e sem condições de pagar também se agravou no país em março.

No Paraná, a situação dos consumidores com contas atrasadas melhorou, saindo de 29% em fevereiro para 26,7% em março. Da mesma forma, baixou o percentual de paranaenses sem condições de quitar seus débitos, que era de 11,1% em fevereiro e ficou em 10% no mês passado.

Tipos de dívida

O cartão de crédito é o principal motivo de endividamento dos consumidores paranaenses e correspondeu a 71% das dívidas do mês de março. O financiamento de automóveis foi o segundo colocado, com 10%, e em seguida ficou o financiamento imobiliário, com 9,1%.

Comparativo por faixa de renda

No estado do Paraná, a maior concentração de dívidas está nas famílias de maior poder aquisitivo, com 89,8%. Na faixa de renda superior a dez salários mínimos houve queda no endividamento em comparação a fevereiro (90,5%). A faixa foi a mais favorecida nos indicadores contas em atraso (15,6%) e na falta de condições de pagamento das contas atrasadas (4,2%).

Nas classes C, D e E, o nível de endividamento ficou em 84,1% em março. Em fevereiro era 86%. Entre os endividados com renda até dez salários mínimos, 28,9% estavam com contas em atraso no último mês e 11,5% deles acreditavam que não teriam condições de pagar seus débitos financeiros.

karla@pr.senac.br

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