Reino Unido é o 3º destino mais procurado por brasileiros para estudar fora

Pesquisa acaba de ser divulgada pela Associação das Agências Brasileiras de Intercâmbio (Belta)

Uma pesquisa divulgada essa semana pela Associação das Agências Brasileiras de Intercâmbio (Belta), com 466 representantes dessas empresas, mostra que o Reino Unido subiu do quinto para o terceiro lugar como país mais procurado por brasileiros, atrás apenas do Canadá e Estados Unidos. No total, 36 destinos apareceram como opções. O levantamento analisou o que leva brasileiros a buscarem experiências no exterior e os tipos de produtos mais comprados nos últimos três anos.

A mesma pesquisa aponta que o tradicional intercâmbio no ensino médio caiu na preferência dos estudantes – deixou o 2º  para o 5º lugar entre 2015 e 2017 – enquanto cursos de graduação subiram da 8ª posição em 2015 para a 6ª em 2017. Mestrados e doutorados entraram pela primeira vez no top 10 e a pós-graduação lato sensu, o que inclui programas de MBA, se manteve no 9º lugar. “Estudar no exterior não traz só o aprendizado cultural e do idioma, mas se tornou uma garantia de incrementar o currículo e ter melhores oportunidades de carreira. E é fora do país que estão as melhores escolas para essa formação”, afirma Leonardo Trench, diretor executivo da gradeUP, empresa especializada na orientação e preparação de estudantes e profissionais interessados em programas acadêmicos. De acordo com o ranking de MBAs da editora britânica Quacquarelli Symonds (QS), uma das classificações internacionais mais influentes do mundo, os 100 melhores cursos estão espalhados pelos Estados Unidos, pela Europa, pela Ásia e pela Oceania. “Neles, o aluno tem contato com professores e pesquisadores que são autores de teorias e conceitos empregados no mercado. Alguns MBAs contam até com vencedores de Prêmio Nobel no quadro docente”, completa Trench.

De acordo com um estudo do jornal britânico Financial Times, após três anos de formação, os egressos das 30 melhores universidades do mundo obtiveram 100% de aumento salarial. Na pesquisa da Belta, incrementar o currículo e ter um diferencial na hora de buscar uma vaga de trabalho é apontado como fator mais importante pelos entrevistados sobre o motivo de estudar fora. Talvez por isso os programas profissionais com certificado, como especializações e cursos técnicos, subiram na preferência da 5ª para a 4ª posição.

O investimento para um curso no exterior também aumentou 12%, atingindo a média de US$ 10 mil. No total, o brasileiro movimentou entre U$2,7 e 3 bilhões em programas educacionais em 2017.

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