O romance “Mulheres que plantam a Lua”, da escritora Andréa Berriel, será lançado em tarde de autógrafos na próxima quarta (23) e sexta-feira (25), em Curitiba. Após uma experiente carreira na Arquitetura, área em que leciona desde 2001 na Universidade Federal do Paraná (UFPR), a paulista de Bauru, que vive há 20 anos na capital paranaense, se envereda pelo caminho da literatura. O livro da Arte Editora teve apoio da Copel e é um Projeto aprovado no Programa Estadual de Fomento e Incentivo à Cultura (Profice), do Governo do Paraná.
Por meio de Lola, personagem fictícia do romance, que se vê em uma crise profissional e pessoal e se aventura em novas experiências em busca de autoconhecimento, o livro aborda diferentes aspectos do universo feminino. Além da recorrente crise dos 40, a publicação entre outras vivências, retrata o ritual xamânico de plantar a lua, prática que ganha cada vez mais adeptas no Brasil e no mundo. O processo consiste em devolver o sangue menstrual à terra e concluir o ciclo da natureza.
Andréa conta que a afinidade com a escrita vem desde a infância, mas somente agora, após cinco anos do início do projeto, concluiu o desejo de escrever um romance. Algo totalmente oposto às suas publicações técnicas e acadêmicas, que se viu envolvida desde que se formou em Arquitetura pela Universidade Estadual de Londrina (UEL), em 1996. “Eu sempre escrevi, desde criança. Sempre li muito também, pelo prazer da leitura simplesmente, não com um olhar muito crítico. Lia de tudo. E pintava também. Tudo meio parecido, através de imagens fortes, simbólicas que parecem desejar imergir, sair das sombras e eu me sinto convidada a lhes dar forma”, diz a autora.
Para ela, o livro traz todo um conteúdo psicológico da personagem, o que a fez visitar lugares escuros de sua memória. “Escrevo por necessidade. Se não sair de dentro de mim parece que vai explodir de alguma maneira”, conta Andrea. Sobre a estreia na literatura, a arquiteta considera a sensação semelhante a de ficar nua numa praça pública. “Também é aquela vertigem de salto no abismo. Ao mesmo tempo é uma sensação de alívio. Gosto da ideia de que a arte tem que ser do mundo. Ela nasce apenas no artista, depois é do mundo todo. Deve ser acessível e estar disponível para todos que quiserem ter a experiência de ver a vida de diferentes pontos de vista e tiverem a disposição de tirar as coisas dos lugares comuns”, reflete.
Sobre a autora: Andréa Berriel Mercadante Stinghen nasceu em Bauru, interior de São Paulo, no dia 3 de agosto de 1972. Vive em Curitiba desde 1998. É artista plástica, arquiteta e urbanista, professora universitária, mãe e muitas outras coisas, como toda mulher. Pratica meditação transcendental e faz compostagem com seu lixo orgânico diariamente.
Cultiva o jardim de casa e o do seu trabalho utilizando a terra da compostagem e plantando sua Lua, tornando as plantas mais coloridas e viçosas. Acredita que podemos mudar o mundo para melhor através da educação, do silêncio e de pequenas ações diárias. Escreveu o livro de contos Padaria Elétrica, que não pretende publicar em vida.
Sobre o Livro:
Título: Mulheres que plantam a lua
Autor: Andréa Berriel
Editora: Arte Editora
ISBN: 978-85-5454-113-2
Preço de capa: R$ 33,00
Onde comprar: www.mulheresqueplantamalua.com.br
LANÇAMENTOS / SESSÃO DE AUTÓGRAFOS
- DATA: 23 de maio (quarta-feira) – HORÁRIO: 17h30
LOCAL: UFPR – Centro Politécnico – Estufa do Curso de Arquitetura e Urbanismo –
ENDEREÇO: Rua Francisco Heráclito dos Santos s/n
- DATA: 25 de maio (sexta-feira) – HORÁRIO: 17h30
LOCAL: Universidade Livre do Meio Ambiente (Unilivre)
ENDEREÇO: Rua Victor Benato, 210 – Pilarzinho – Curitiba
andreagoncalves@frasecomunicacao.com.br