Algumas mulheres abandonam suas carreiras e sonhos para se dedicar à maternidade. Uma pesquisa da Catho, agência on-line de anúncio de vagas de emprego, feita com 13.161 profissionais em 2017, mostrou que 28% delas abriram mão do emprego para se dedicar aos filhos. Quanto aos homens, só 5% tiveram essa iniciativa.
Para a master coach e consultora Alda Colombo, da PAN Desenvolvimento Humano, empresa de Curitiba que trabalha com capacitação de pessoas para o mercado de trabalho, as mulheres não precisam abandonar suas carreiras, muito menos seus sonhos, para se dedicarem à função de mãe.
Alda ressalta que para uma mulher ser mãe é algo singular, especial. “É o significado de uma felicidade plena, alegria e responsabilidade com empoderamento, capaz de superar muitos desafios, mas nem por isso é necessário abrir mão de novos projetos e sonhos”, diz ela.
Para a coach, é possível conciliar a maternidade e o trabalho e, assim, seguir, em paralelo, dois grandes sonhos: educar um filho e se realizar profissionalmente.
A diretora geral da empresa Saúde Emocional Curitiba (SEC), Anauila Braga, tornou-se mãe há cerca de cinco meses, com o nascimento do filho Théo. Mas nem por isso deixou de lado o trabalho. “Sentir o Theo por nove meses foi a melhor experiência da minha vida, mas tudo continua. Ao invés de parar, ele está me inspirando e me ensinando a ser mãe, a trabalhar, estudar, se divertir, estar entre pessoas de bem, brincar, ou seja, prosseguir com as atividades do meu dia a dia. Não é porque ele chegou que eu devo parar. Pelo contrário. Ele é minha maior inspiração para continuar seguindo em frente. Só que agora com ele ao meu lado”.