A imunoterapia tem sido um dos temas mais abordados por médicos e especialistas no Encontro Anual da Asco – Sociedade Americana de Oncologia Clínica, que iniciou no dia 1º de junho e irá até o dia 5, em Chicago, nos Estados Unidos. Nesse tipo de tratamento, o objetivo é fazer com que as células do sistema imune identifiquem as células tumorais, reconhecendo-as como elementos estranhos e estimulando o próprio corpo a destruí-las.
De acordo com o Dr. Andrey Soares, oncologista clínico do Grupo Oncoclínicas, em São Paulo, duas sessões educacionais da Asco revelaram um cenário promissor em relação ao uso da imunoterapia para o tratamento de pacientes com tumor de bexiga localizado, em estágio avançado, e de indivíduos diagnosticados com câncer de rim metastático.
“Se nos últimos 30 anos quase não tivemos evolução significativa para o tratamento do câncer de bexiga, temos visto um avanço muito importante com a chegada da imunoterapia”, comenta o médico.
De acordo com o oncologista, a partir do conhecimento mais aprofundado da biologia do tumor e com análise da medicina mais personalizada, é possível oferecer para cada paciente, de forma individualizada, novas práticas terapêuticas, medicamentos e novas opções a fim de tornar o tratamento mais assertivo.
No caso do câncer renal metastático, ou seja, quando a doença sai do órgão, o oncologista reforça que a personalização do tratamento é o melhor caminho. “Sabemos que nos últimos anos algumas drogas vieram para ficar e já estão na nossa prática clínica”, explica o Dr. Soares.
Segundo ele, embora a imunoterapia não beneficie 100% dos pacientes com esse tipo de tumor, o procedimento tem sido cada vez mais utilizado para o tratamento dos pacientes. “Estou muito otimista. Muito do que está sendo apresentado aqui na Asco será utilizado em breve no nosso dia a dia”, afirma.
Sobre a Asco
Asco é a abreviatura pra American Society of Clinical Oncology – Sociedade Americana de Oncologia Clínica, em tradução para o português. A entidade foi fundada em 1964 por sete oncologistas que tinham a finalidade de melhorar o atendimento dos pacientes com câncer. Na época, o câncer era visto como uma doença incurável, com poucas terapias – difíceis de tolerar e quase sempre ineficazes. O estigma e o silêncio deixaram muitos pacientes com pouco apoio ou informação.
Ao longo de cinco décadas, a Asco e seus membros estabeleceram e avançaram no campo da oncologia clínica moderna. De muitas maneiras, a história da Asco é a história do progresso contra o câncer. Dos sete membros originais, hoje são mais de 40 mil. Nesse período, o número de medicamentos disponíveis para tratar o câncer aumentou significativamente. E, o mais importante, os pacientes estão vivendo mais e muito melhor.
Para mais informações, acesse https://am.asco.org/
Sobre o IHOC
O Instituto de Hematologia e Oncologia Curitiba (IHOC), fundado em 2000, é um centro de tratamento médico multidisciplinar, com foco no tratamento de pacientes com tumores e doenças hematológicas. A estrutura é preparada para procedimentos de alta complexidade. Desde o início de 2017, se uniu ao Grupo Oncoclínicas. Mais informações sobre o instituto podem ser conferidas no site www.ihoc.com.br.
Sobre o Grupo Oncoclínicas
Fundado em 2010, é o maior grupo especializado no tratamento do câncer na América Latina. Possui atuação em oncologia, radioterapia e hematologia em 11 estados brasileiros. Atualmente, conta com mais de 60 unidades entre clínicas e parcerias hospitalares, que oferecem tratamento individualizado, baseado em atualização científica, e com foco na segurança e o conforto do paciente.
Seu corpo clínico é composto por mais de 450 médicos, além das equipes multidisciplinares de apoio, que são responsáveis pelo cuidado integral dos pacientes. O Grupo Oncoclínicas conta ainda com parceira exclusiva no Brasil com o Dana-Farber Cancer Institute, um dos mais renomados centros de pesquisa e tratamento do câncer no mundo, afiliado a Harvard Medical School, em Boston, EUA. Para obter mais informações, visite www.grupooncoclinicas.com.