Chega ao Brasil tratamento inovador para diabetes tipo 2

Cerca de setenta por cento das pessoas com diabetes tipo 2 em uso de insulina basal nรฃo tรชm a doenรงa controlada[1], ou seja, nรฃo atingem o nรญvel ideal de aรงรบcar no sangue (hemoglobina glicada menor que 7,0%). Para compreender melhor as razรตes por trรกs deste nรบmero tรฃo alarmante, a Novo Nordisk, empresa global de saรบde com 95 anos de inovaรงรฃo e lideranรงa no tratamento do diabetes, conduziu um estudo sobre Percepรงรตes de Controle (PdC) e investigou como mรฉdicos e pessoas com diabetes tipo 2 definem o controle da doenรงa, identificando os principais obstรกculos para alcanรงar os objetivos do tratamento, alรฉm de apontar o impacto que o diabetes nรฃo controlado tem no dia a dia dos pacientes. O estudo foi publicado na revista acadรชmicaย Current Medical Research and Opinion.2

As descobertas revelaram divergรชncias significativas entre profissionais da saรบde e pessoas com diabetes tipo 2 nรฃo controlado com insulina basal, quando se trata das percepรงรตes sobre o controle da doenรงa. Com isso, o estudo forneceuย insightsย sobre a relutรขncia em intensificar o tratamento com insulina por parte de ambos os grupos. As pessoas com diabetes tipo 2 tรชm uma definiรงรฃo mais ampla de ‘controle’, com uma perspectiva abrangente sobre os obstรกculos para obter o controle da doenรงa. Essas percepรงรตes e as consequรชncias do diabetes nรฃo controlado impactam significativamente suas vidas.[2]

Ao intensificar o tratamento com insulina, os pacientes preocupam-se com a quantidade adicional de injeรงรตes, o ganho de peso, o aumento de episรณdios de hipoglicemia e a possibilidade de que a intensificaรงรฃo signifique que eles estรฃo mais doentes, o que provoca uma recusa ao tratamento. Como consequรชncia, os mรฉdicos muitas vezes tambรฉm mostram-se relutantes em intensificar o tratamento, porque acham que os pacientes nรฃo concordarรฃo com eles e nรฃo seguirรฃo adequadamente as recomendaรงรตes.2

โ€œDentre muitas questรตes para as quais o estudo [PdC] trouxe luz, uma das principais foi como um diรกlogo aberto e humanizado durante as consultas pode levar a planos de tratamento individualizados que atendam ร s preocupaรงรตes dos pacientes e garantam o sucesso do tratamento, de modo a capacitรก-los a gerenciar o diabetes como parte de suas vidasโ€, explica Dr. Gabriel Fagundes, gerente de grupo mรฉdico da Novo Nordisk.

Um olhar para as soluรงรตes

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Segundo dados do Ministรฉrio da Saรบde, existem 14 milhรตes de pessoas diagnosticadas com diabetes no Brasil, sendo que, nos รบltimos 10 anos, o nรบmero de pessoas com diabetes cresceu 61,8%[3]. Focada em vencer essa e outras doenรงas crรดnicas graves, a Novo Nordisk avanรงa mais um passo em direรงรฃo ร  inovaรงรฃo com o lanรงamento, no Brasil, de Xultophyยฎ, uma combinaรงรฃo fixa da insulina degludeca e do agonista de GLP-1 liraglutida.

O medicamento, jรก aprovado pela Agรชncia Nacional de Vigilรขncia Sanitรกria (Anvisa) e disponรญvel sob prescriรงรฃo mรฉdica para os pacientes brasileiros, รฉ indicado para o tratamento de adultos com diabetes mellitus tipo 2 que estรฃo em situaรงรฃo de descontrole glicรชmico.

Xultophyยฎย foi estudado em um extenso programa clรญnico que avaliou o seu uso em diferentes perfis de pacientes e cenรกrios de tratamento do diabetes tipo 2. Dentre os estudos, destacam-se:

  • DUAL V: pacientes em uso de insulina basal (insulina glargina U100) foram randomizados para trocar o tratamento para a combinaรงรฃo insulina degludeca + liraglutida ou manter a insulina basal com ajuste de dose progressivo atรฉ atingir os alvos glicรชmicos desejados. Os resultados revelaram diferenรงas significativas que favoreceram a combinaรงรฃo: maior reduรงรฃo da hemoglobina glicada, menor risco de hipoglicemia e perda de peso[4].
  • DUAL VII: pacientes em uso de insulina basal (insulina glargina U100) foram randomizados para duas estratรฉgias de intensificaรงรฃo insulรญnica, a combinaรงรฃo insulina degludeca + liraglutida ou a associaรงรฃo de insulina asparte em um esquema terapรชutico basal-bolus). Os resultados mostraram-se similares em relaรงรฃo ao atingimento do alvo de hemoglobina glicada (nรฃo-inferioridade) e superiores na reduรงรฃo do risco de hipoglicemia e na perda de peso, favorecendo a combinaรงรฃo de insulina degludeca + liraglutida[5].

โ€œA combinaรงรฃo de insulina basal e GLP-1 tem o potencial de melhorar os nรญveis glicรชmicos em geral, diminuir o risco de hipoglicemia e de diminuir o risco de ganho de peso associado ร  insulina – podendo atรฉ resultar em perda de peso. Alรฉm de representar um avanรงo na simplificaรงรฃo do tratamento, por consistir em uma รบnica injeรงรฃo diรกria, com potencial impacto sobre a adesรฃo em longo prazo, uma vez que alguns esquemas terapรชuticos podem requerer atรฉ cinco injeรงรตes diรกriasโ€, explica Fagundes.

Sobre o estudo Percepรงรตes de Controle (PdC)

O estudo PdC consistiu numa pesquisa realizada com 300 mรฉdicos e 1.012 adultos com diabetes tipo 2 nรฃo controlado com insulina basal (HbA1cย >8%) do Reino Unido (n=100 mรฉdicos e 620 pacientes), da Suรฉcia (n=100 mรฉdicos e 240 pacientes) e da Suรญรงa (n=100 mรฉdicos e 152 pacientes).

Para mais informaรงรตes, visiteย www.novonordisk.com.br,

kelly.casarin@profilepr.com.br

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