O Encontro Anual da ASCO que está sendo realizado em Chicago, nos Estados Unidos, tem revelado uma série de estudos, pesquisas inéditas e debates sobre as formas como especialistas de diferentes países podem transformar os principais avanços científicos e tecnológicos recentes em realidade para o tratamento dos pacientes. No entanto, além de novas práticas terapêuticas, as apresentações estão abordando também o impacto de hábitos comportamentais saudáveis para prevenir e combater a doença.
De acordo com a Dra. Renata Cangussu, oncologista-clínica do Grupo Oncoclínicas na Bahia, um dos painéis debateu a importância de um bom estilo de vida na prevenção e na redução da recorrência do câncer. “Uma orientação divulgada no congresso da ASCO indicou que a combinação dieta e atividade física é capaz de evitar o aparecimento do câncer em até 40% dos casos. Ou seja, trata-se de uma medida preventiva extremamente eficaz que está ao alcance do paciente”, comenta.
A oncologista explica que a adoção desses hábitos no cotidiano beneficia também pacientes que já tiveram diagnóstico de câncer. “A rotina de comer bem e se exercitar regularmente pode diminuir a mortalidade em também 40% dos casos”, afirma a Dra. Renata, que destaca ainda outras duas recomendações indicadas no congresso: redução do consumo de álcool e uso do protetor solar.
“O álcool está associado ao aparecimento de pelo menos sete tipos de cânceres diferentes. Portanto, controlar a ingestão de bebidas alcoólicas é muito importante”, afirma a Dra. Renata. Com relação à proteção aos raios solares, a oncologista também faz um alerta. “É fundamental usar protetor solar e evitar sessões de bronzeamento artificial. Vale destacar que o melanoma é um câncer de pele grave, o segundo mais frequente em mulheres jovens com menos de 30 anos”, afirma.
Sobre a ASCO
ASCO é a abreviatura para American Society of Clinical Oncology – ou Sociedade Americana de Oncologia Clínica, em tradução para o português. A entidade foi fundada em 1964 por sete oncologistas que tinham a finalidade de melhorar o atendimento dos pacientes com câncer. Na época, o câncer era visto como uma doença incurável, com poucas terapias – difíceis de tolerar e quase sempre ineficazes. O estigma e o silêncio deixaram muitos pacientes com pouco apoio ou informação.
Ao longo de cinco décadas, a ASCO e seus membros estabeleceram e avançaram no campo da oncologia clínica moderna. De muitas maneiras, a história da ASCO é a história do progresso contra o câncer. Dos sete membros originais, hoje são mais de 40 mil. Nesse período, o número de medicamentos disponíveis para tratar o câncer aumentou significativamente. E, o mais importante, os pacientes estão vivendo mais e muito melhor.
Para mais informações, acesse http://am.asco.org/
Para obter mais informações, visite www.grupooncoclinicas.com.
priscila.farias