O percentual de homens de Curitiba que apresentaram diagnóstico médico de diabetes aumentou 54,1%, entre os anos de 2006 e 2017. Os dados, da Pesquisa de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel), servem para alertar a população da capital paranaense no Dia Nacional de Controle do Diabetes, celebrado anualmente no dia 27 de junho. Há 11 anos, o número de homens que tinham diagnóstico da doença era de 4,8%, agora o índice passou para 7,4%. O percentual de mulheres com diagnóstico de diabetes também cresceu 40% no período. No geral, Curitiba aparece como uma das capitais com o maior percentual de pessoas com a enfermidade, com 7,2%.
Entre 2010 e 2016, o diabetes já vitimou 24.345 pessoas no Paraná. De acordo com o Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM), o número cresceu 7% no período, saindo de 3.351 mortes para 3.586 no ano de 2016. Dados do Sistema de Informações Hospitalares (SIH) a quantidade de internações caiu de 10.493 em 2010 para 7.605, em 2016. O diabetes é responsável por complicações, como a doença cardiovascular, a diálise por insuficiência renal crônica e as cirurgias para amputações dos membros inferiores.
Para os que já têm diagnóstico de diabetes, o Sistema Único de Saúde (SUS) oferta gratuitamente, já na atenção básica – porta de entrada do SUS, atenção integral e gratuita, desenvolvendo ações de prevenção, detecção, controle e tratamento medicamentoso, inclusive com insulinas. Para monitoramento do índice glicêmico, ainda está disponível nas unidades de Atenção Básica de Saúde, reagentes e seringas.
O programa Aqui Tem Farmácia Popular, parceria do Ministério da Saúde com mais de 34 mil farmácias privadas em todo o país, também distribui medicamentos gratuitos, entre eles o cloridrato de metformina, glibenclamida e insulinas.