Em 1957, o corte a plasma convencional foi introduzido na indústria através de engenheiros que observaram que podiam aumentar a temperatura de um gás, criando um choque-elétrico e, em seguida, transformando-o em plasma: o quarto estado da matéria.
Inicialmente, este corte convencional era aplicado em qualquer metal, desde que as dimensões variassem entre 0,5mm e 250mm. Porém, a indústria do corte a plasma optava por aplicar o processo em metais com, no máximo, 50mm. Isso porque na visão deles, o resultado do corte era muito mais preciso.
Mas o fato é que essa teoria faz muito sentido, principalmente porque o plasma é um condutor elétrico que quanto menor a superfície, maior a temperatura do plasma, pois a resistência contra o gás é reduzida.
Percebe-se ainda que o surgimento deste modelo de corte foi muito intuitivo, devido ao período Pós-Segunda Guerra Mundial, no qual foram criadas as maiores invenções relacionadas ao ramo do corte de metais. Porém, os profissionais da área buscaram apoio nas tecnologias que foram nascendo ao longo dos anos e, com isso, o corte a plasma com ar comprimido adentrou no mercado.
Corte a plasma com ar comprimido
Essa tecnologia surge com a proposta de substituir gases mais nobres e caros, como o hélio e o hidrogênio, pelo oxigênio. O resultado é um processo mais acessível e energético, que aumenta em 25% a velocidade do corte.
Geralmente, o processo é empregado em materiais como o aço inox e o alumínio, porém, as superfícies podem correr o risco de oxidarem, tornando-se não indicado para algumas aplicações específicas.
A grande desvantagem deste processo com ar comprimido é o desgaste prematuro do eletrodo, mesmo com o auxílio de peças especiais disponíveis no mercado. Mesmo assim, a vida útil dos eletrodos acaba por ser menor que os dispositivos do corte a plasma convencional.
Dicas para um corte a plasma perfeito
Visando um trabalho bem elaborado com o corte a plasma, os profissionais devem prestar atenção em questões como selecionar o consumível correto para cada espessura de material a ser cortada. E, além das dimensões, é preciso levar em consideração a qualidade do material que será usado na máquina de corte a plasma.
Certifique-se também que a compra das tochas e consumíveis do processo está sendo adquirida em fornecedores consagrados no segmento, como a Megaplasma. A preocupação da marca vai além do resultado final do corte, mas, leva em consideração a qualidade das peças e, claro, a segurança dos profissionais que vão aplicar o corte.
mpa