
Velloso também destacou que é relevante considerar o destino das exportações brasileiras, sendo que 45,5% delas têm como destino os Estados Unidos e a Europa. “Isso mostra que é uma indústria competitiva, que tem muita tecnologia e que está em linha do que o Primeiro Mundo consome”. Também reforçou que, além do exportador estar exportando mais, ele está tendo mais receita em função de uma desvalorização de 20% do real. “As empresas que exportam terão, no ano, um resultado muito bom, pois com o dólar mais caro, os exportadores estão tendo mais receita nas exportações”, afirmou.
Os dados conjunturais das importações também chamam a atenção com forte aumento. No mês de julho – em relação ao mês imediatamente anterior – o crescimento foi de 11,7% e, em relação ao mesmo mês de 2017, a alta foi de 21%. Com isso, as importações realizadas em 2018 acumularam crescimento de 18% em relação a 2017 (janeiro a julho). Para Velloso, isso representa “o início de uma reação”.
Consumo aparente – No consumo aparente de bens da indústria brasileira – que corresponde à produção industrial doméstica acrescida das importações e diminuída das exportações – também houve crescimento. No ano, os investimentos passaram a acumular expressivos 10,5% e quem contribuiu para isso foram as importações, que ocupam a maior parte do consumo do país com 60,3%.
Empregabilidade – Outro ponto relevante dos dados conjunturais de julho é a questão da empregabilidade, em que foram recuperados 10 mil empregos diretos. “O empregador está voltando a empregar e isso é um indicativo de retomada de crescimento, apesar das más notícias da situação macroeconômica brasileira que tem piorado, no entanto, o setor de máquinas e equipamentos está melhor devido às exportações”, disse o presidente executivo da Abimaq.