Sem auxílio, as recaídas podem ocorrer com mais facilidade; pesquisa aponta que 72% dos brasileiros que tentam interromper o consumo diário de cigarro acabam falhando
Ansiedade, aumento do apetite, insônia, tremores e até mesmo prisão de ventre. Esses são os efeitos mais comuns que aparecem logo nos primeiros dias sem nicotina e podem durar um mês ou mais. Por isso, parar de fumar é um desafio tão grande para milhões de brasileiros. Segundo pesquisa divulgada em maio pela Fundação Para Um Mundo Livre do Tabaco, 72% dos que tentam interromper o consumo diário de cigarro não conseguem.
Segundo a médica da Paraná Clínicas, Dra. Caroline Patricio Caldeira, as chances de sucesso crescem quando existe acompanhamento médico e psicológico. “Cada paciente manifesta os sintomas com intensidade diferente, mas quanto maior o grau de dependência, maiores as dificuldades a serem enfrentadas. Sem auxílio para diminuir o impacto dos sintomas da ausência da nicotina, as recaídas podem ocorrer com mais facilidade”.
A médica faz parte da equipe clínica do programa “Apague essa ideia”, que oferece apoio aos beneficiários do plano de saúde que desejam parar de fumar. Ao aderir à iniciativa, o paciente pode participar de palestras mensais e conta com acompanhamento para a instituição da terapia mais adequada para o caso. “O tratamento é individualizado e tem apoio de equipe multidisciplinar, pois as dificuldades do processo poderão ser abordadas em conjunto, trazendo melhores resultados”.
Promoção de Saúde
Apesar dos desafios, o número de fumantes está em queda constante no Brasil. Levantamento da Organização Mundial da Saúde (OMS) aponta que, em 2000, 24,7% da população brasileira fumava. Dez anos depois, o percentual chegou a 17,2% e, em 2016, caiu para 14% da população. A projeção da OMS para os próximos anos é otimista: a expectativa é que, até 2025, o percentual atinja 10,3%, uma redução de 50% em 25 anos (de 2000 a 2025).
A queda se deve, principalmente, a mudanças na legislação e a iniciativas amplas de conscientização, como a lei que instituiu os ambientes livres de tabaco e o Dia Nacional de Combate ao Fumo, lembrado em 29 de agosto – além da restrição de campanhas publicitárias da indústria do tabaco.
Segundo Dra. Caroline, as ações privadas de conscientização sobre os riscos do tabagismo também têm papel fundamental na redução dos índices nacionais. ”Políticas de educação em saúde, como o programa ‘Apague essa ideia’, têm alertado a população sobre os riscos do tabagismo e estimulado a adoção de hábitos saudáveis”.
Sobre a Paraná Clínicas
Com 47 anos de atuação no mercado, a Paraná Clínicas é referência em planos empresariais. Tem a missão de cuidar da saúde, atendendo com excelência empresas e pessoas, oferecendo como diferencial os programas de saúde preventiva. Com uma infraestrutura moderna e planejada em uma rede interligada, a Paraná Clínicas conta com oito unidades próprias, chamadas de Centro Integrado de Medicina: CIM Água Verde; CIM Araucária; CIM CIC -24h; CIM Fazenda Rio Grande; CIM Rio Branco do Sul; CIM São José dos Pinhais; CIM Unidade Infantil – 24h (ao lado do Hospital Santa Cruz) e Hospital Dia (anexo ao CIM Água Verde), projetado para oferecer o que existe de mais moderno em procedimentos eletivos, permitindo que os pacientes tenham alta no mesmo dia. Mais informações: www.paranaclinicas.com.br.
