Um dos jeitos mais rápidos, simples e baratos de experimentar o sabor local durante uma viagem é se aventurando na comida de rua e nos food trucks. Segundo pesquisa da Booking.com, líder mundial em conectar os viajantes com opções incríveis de lugares para ficar, quase metade (46%) dos viajantes brasileiros está disposta a procurar mercados que ofereçam comida de rua e 45% querem ser mais aventureiros no tipo de comida que experimentam durante suas viagens em 2018. E não há como negar: comida de rua e aventura andam lado a lado.
Pensando nisso, a Booking.com mergulhou em suas milhões de avaliações de viajantes reais e selecionou os principais destinos para curtir essas experiências culinárias únicas. Quando o assunto é comida de rua no geral, o topo da lista fica com a cidade de Jeonju, na Coreia do Sul, seguido por outra cidade asiática, Hsinchu, em Taiwan. A medalha de bronze ficou com Marrakesh, no Marrocos, com suas clássicas barraquinhas de comida na praça Jeema El Fna (veja ranking completo abaixo).
Já quando o assunto é comida de rua limitada aos food trucks, um dos principais destinos listados pelas recomendações dos viajantes é São Paulo. A cidade paulistana fica atrás apenas da vanguardista Portland, nos Estados Unidos, e à frente de Seul, na Coreia do Sul (veja ranking completo abaixo).
Principais destinos para comida de rua |
Principais destinos para food trucks |
Jeonju, Coreia do Sul |
Portland, EUA |
Cidade de Hsinchu, Taiwan |
São Paulo, Brasil |
Marrakesh, Marrocos |
Seul, Coréia do Sul |
Nova York, EUA |
Bangkok, Tailândia |
Cidade do México, México |
Istambul, Turquia |
Para Helena Rizzo, chef do restaurante Maní, em São Paulo, a metrópole paulistana é uma referência na gastronomia, incluindo a feita nas ruas. A chef elege a feira de rua no bairro da Liberdade um dos lugares principais para comida de rua. “Aproveite para provar uns takoyakis, bolinhos de polvo feitos na hora e vendidos em barraquinhas”, sugere.
Valorizar o alimento
Além de comprar o alimento pronto, a chef incentiva também o passeio por feiras livres em ruas e praças para garantir ingredientes mais ricos e nutritivos. “Uma delas é a Feira de Orgânicos do Parque da Água Branca. É um exemplo vivo de comércio justo, que aproxima a população urbana do campo, e onde se pode escolher hortaliças bem cultivadas (sem uso de agrotóxicos), realmente sazonais (quando estão mais saborosas e saudáveis), sem edição (porque há variedades não encontradas no supermercado) e comprar da mão de quem os plantou”, conclui.
carollyne.almeida@edelman.com |