O Colégio Positivo Internacional, de Curitiba (PR), acaba de conquistar o IB Diploma Programme (Programa Internacional de Bacharelado Internacional) – dois anos após ingressar com o requerimento na instituição suíça. Na prática, a certificação é uma garantia de qualidade acadêmica para os estudantes que concluem o Ensino Médio do Colégio Positivo Internacional e buscam ingressar nas universidades mais conceituadas do mundo, seja na Europa ou nos Estados Unidos.“O IB é o programa educativo pré-universitário mais reconhecido do mundo, rigoroso e recompensador”, explica Pedro Daniel Oliveira, diretor do Colégio Positivo Internacional.
A certificação coloca o Colégio Positivo Internacional entre as cerca de 4,7 mil instituições de ensino de 140 países do globo aptas a ensinar segundo as premissas da instituição. No Brasil, existem 35 escolas que oferecem o programa, mas somente 25 voltadas ao Ensino Médio, com a possibilidade de abrir portas das universidades mundo afora. “Em sua busca por excelência, o Colégio Positivo viu um programa também de excelência, visando o processo de internacionalização e o benefício de seus estudantes”, afirma Oliveira.
Abrindo portas no exterior
O Programa Internacional de Bacharelado Internacional é um currículo educacional de dois anos, destinados a jovens entre 16 e 19 anos. Desenvolvido na década de 1960 em Genebra, na Suíça, por um grupo de educadores internacionais, é um programa pré-universitário que oferece uma qualificação aceita em universidades do mundo todo.
Como o processo de ingresso em instituições de ensino superior estrangeiras não segue necessariamente o modelo brasileiro, baseado no vestibular, a certificação é uma garantia de qualidade no ensino básico ofertado para o estudante, especialmente em processos seletivos que tem como base a avaliação do currículo acadêmico.
O que muda para os estudantes?
O Ensino Médio continua dividido em três anos. Entretanto, a primeira série é uma preparação para o IB Diploma Programme, sendo que o programa propriamente dito acontece na segunda e na terceira séries. O ensino é dividido em seis disciplinas: (1) a Língua-mãe, com Português (Linguagem e Literatura); (2) a Língua de Aquisição, com Inglês; (3) Indivíduos e Sociedades, com História standard ou higher level, (4) Ciências Experimentais, que contempla Biologia standard ou higher level e Química; (5) Matemática e (6) Artes Visuais.
Nesse escopo, os estudantes selecionam três disciplinas em um nível padrão e três em um nível avançado, de acordo com a sua aptidão e desejo futuro. Há outras três disciplinas obrigatórias: Teoria do Conhecimento (que foca na construção de argumentos), Redação Estendida (um projeto de pesquisa independente) e Criatividade, Atividade e Serviço (engloba projetos de serviços comunitários).
Ao concluir os dois anos, o estudante é submetido a um teste: nas modalidades padrão, são duas provas; nas avançadas, há uma terceira avaliação. “Nós apenas recebemos a prova, aplicamos e encaminhamos para a avaliação do IB”, afirma o diretor do Colégio Positivo Internacional. Na análise, cada uma das seis disciplinas vale sete pontos, totalizando 42. Além disso, há outros três pontos extras que podem ser conquistados com as obrigatórias. Para receber o diploma, o estudante precisa atingir no mínimo 24 pontos de 45 possíveis. Quanto maior o score, maiores as chances de obter uma vaga em uma universidade internacional.
A conquista pelo Colégio Positivo Internacional
O processo de certificação teve início em outubro de 2016. Inicialmente, o IB Diploma Programme avalia se a instituição está apta a integrar o programa, levando em conta a sua estrutura, capacidade dos professores, entre outros aspectos. Na sequência, a escola passa a ser considerada uma autorizada e recebe, por quatro meses, o acompanhamento de um consultor internacional. Periodicamente, auditores da instituição suíça fazem visitas para acompanhar o andamento das mudanças e necessidades sugeridas pelo consultor.
A partir disso, a escola precisa fazer uma série de padronizações e adequações, baseadas em cinco eixos principais: avaliação, honestidade acadêmica, linguagem, admissão e inclusão. “A instituição precisa capacitar seus profissionais e se adequar conforme os padrões e práticas do IB. Cada escola se adequa conforme a sua realidade, que leva em conta o contexto social e econômico, o local onde está implantada, a metodologia de ensino e a matriz curricular do país”, diz Oliveira.
O diretor ressalta que a instituição se enquadra no status de Escola Internacional e não apenas bilíngue. “O Ensino Internacional é reconhecido mundialmente, por meio de um programa oficial externo ao país em que se está vivendo, com um aporte multicultural e linguístico”, explica Oliveira.
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