A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) aprovou o medicamento oral REVLIMID®, de princípio ativo lenalidomida, em combinação com dexametasona ou melfalano-prednisona, para o tratamento de pacientes com mieloma múltiplo que não receberam tratamento prévio e não são elegíveis a transplante.
A aprovação de REVLIMID® para o tratamento do mieloma múltiplo recém diagnosticado, foi concedida com base nos estudos fase III MM-020 (FIRST) 1 e MM-0152, envolvendo mais de 2000 pacientes, que demonstraram a superioridade do tratamento em comparação à terapia padrão, composta pela combinação melfalano-prednisona, com talidomida ou bortezomibe2.
Dr. Jorge Vaz, hematologista da clínica Cettro em Brasília, explica que essa aprovação é um marco para os pacientes no Brasil. “A lenalidomida é a base do tratamento do mieloma múltiplo no mundo. Diversos estudos clínicos demonstraram a importância do tratamento contínuo de pacientes até que haja uma progressão da doença, e isso terá um grande impacto nas prescrições de terapias para controlar a doença no longo prazo”, conclui Vaz.
“A aprovação de REVLIMID® no país para o tratamento em primeira linha, trouxe aos pacientes com mieloma múltiplo mais uma opção de tratamento. A mesma já é utilizada em mais de 70 países”, diz Luciano Finardi, presidente da Celgene Brasil. “A expansão de indicações de REVLIMID® nos permite oferecer opções de tratamento aos pacientes em cada estágio da doença. Como uma empresa líder na hematologia, a Celgene irá continuar a fornecer tratamentos para melhorar a vida dos pacientes no Brasil”, completa Finardi.
Para Christine Battistini, presidente da International Myeloma Foundation Latin America (IMF), os pacientes brasileiros ganharam um aliado no controle do mieloma múltiplo. “Essa nova indicação de REVLIMID® renova a esperança de nossos pacientes, pois agora eles contam com uma terapia que demonstrou eficácia no aumento do tempo sem progressão da doença”, comemora Christine.
REVLIMID® também foi aprovado para o tratamento de mieloma múltiplo refratário/recidivado, manutenção de pacientes com mieloma múltiplo recém-diagnosticado que foram submetidos a transplante autólogo de células–tronco3 e síndrome mielodisplásica com deleção do 5q3.
Sobre o Mieloma Múltiplo
O mieloma múltiplo é um câncer hematológico que afeta os glóbulos brancos produtores de anticorpos, conhecidos como células plasmáticas. Sem a produção normal de anticorpos, o paciente pode desenvolver anemia, dores ósseas, fraturas, infecções e insuficiência renal4.
Segundo dados da ABHH (Associação Brasileira de Hematologia, Hemoterapia e Terapia Celular), existem cerca de 30 mil pessoas com a doença no Brasil, sendo a maioria acima de 60 anos5. Apesar de não ter cura, a doença pode ser controlada quando diagnosticada precocemente. O maior problema no diagnóstico são os sintomas (dores ósseas e na lombar) que se assemelham a outras doenças mais comuns, como a osteoporose5.
Segundo os dados do Ministério da Saúde, mais de 3.000 pessoas morreram no Brasil, em 2016, por conta do mieloma múltiplo, o que representa um aumento de 6% comparado ao ano anterior6.
Referências
1. Benboubker B et al. Lenalidomide and dexamethasone in transplant-ineligible patients with myeloma. N Engl J Med 2014; 371:906–917.
2. Palumbo A et al. Continuous lenalidomide treatment for newly diagnosed multiple myeloma. N Engl J Med 2012; 366:1759–69.
3. Bula Revlimid® 2018.
4. International Myeloma Foundation (IMF). http://www.mielomabrasil.org/
5. Associação Brasileira de Hematologia, Hemoterapia e Terapia Celular (ABHH). http://www.abhh.org.br/
6. Ministério da Saúde. Sistema de Informação de Mortalidade SIM/SUS. 2015-2016.
Sobre o REVLIMID®
O REVLIMID® (lenalidomida) pertence à classe de medicamentos orais oncológicos da Celgene denominados compostos IMiDs, formado por moléculas pequenas que agem no microambiente da célula do tumor por meio de múltiplos mecanismos de ação, que causam a morte da célula do mieloma múltiplo e inibem a volta do tumor.
Os estudos de fase III MM-0201 e MM-0152 mostraram que pacientes que receberam tratamento contínuo com lenalidomida, em combinação com dexametasona ou melfalano-prednisona, demonstraram uma maior média de tempo sem progressão da doença, quando comparado ao placebo2.
Para mais informações, visite www.celgene.com.br.
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