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Impactos da nova Lei Geral de Proteção de Dados às empresas

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Por Marco Ferraz, Engenheiro de Soluções Data Intelligence da ASG
Technologies, Inc.

As empresas brasileiras têm até fevereiro de 2020 para atender às exigências da Nova Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), sancionada em agosto pelo Presidente Michel Temer. Mas não se engane: embora pareça muito tempo, a verdade é que as companhias precisam agir agora para se adaptar em tempo
hábil às mudanças e exigências da legislação. Isso porque a LGPD, que traz um enorme avanço em relação à proteção das informações dos usuários,representará também uma série de desafios para as organizações.

Novas regulamentações sobre segurança de dados têm exigido esforço semelhante de empresas na Europa, com a aplicação da lei europeia de proteção de dados (GDPR). Parte do desafio de adequação reside no fato de que as companhias precisarão, principalmente, mudar toda a cultura interna – e sabemos o quanto esse tipo de mudança é complexa.

Termos como governança e inteligência de dados, que antes estavam restritos a determinados setores das empresas, precisarão estar no vocabulário rotineiro de todos os funcionários. O fato é que, com a chegada da nova lei de segurança digital, as organizações serão obrigadas a garantir maior confiabilidade e inteligência a seus bancos de informação, indicando onde e
como cada item coletado será usado. Além disso, precisarão de claro consentimento para a retenção dos dados pessoais dos clientes.

Será necessário ajustar data centers e modelos de negócios com processos de auditoria, segurança e avaliação recorrentes. As companhias precisarão ter uma visão completa e assertiva dos locais em que os dados dos seus clientes estão armazenados e se o consentimento para uso foi devidamente validado. E todas essas adaptações terão que ser feitas em um espaço curto de tempo, com
o volume de informações aumentando cada vez mais rápido, sendo que 90% de todo este volume de informação foi criado nos últimos dois anos apenas. Hoje 2,5 bilhões de gigabytes em dados são movimentados a cada dia no mundo, e a previsão é que nos próximos 2 anos este volume seja 18 mil vezes maior (45
trilhões de gigabytes diários).

Nesse contexto, é necessário rever a importância estratégica da tecnologia no processo de gestão das informações. O uso de sistemas para monitorar o fluxo dos dados dentro da organização, apontar inconsistências e integrar plataformas de TI, combinado com ferramentas de análise, é essencial para alcançar e manter a conformidade, a agilidade e a eficiência de todos os processos. Hoje já contamos com soluções modernas que são capazes de
integrar, controlar e rastrear os dados durante todo o seu ciclo de uso com segurança, oferecendo ganho de tempo e de custos, além de otimizar a qualidade das informações.

Para garantir que estejam investindo esforços na direção correta e de maneira efetiva, as empresas podem contar com a experiência de consultorias especializadas, que possuem o conhecimento necessário a respeito das exigências trazidas pela nova lei e sobre como as tecnologias de ponta podem contribuir no processo de transição. Com orientação, a mudança pode ser planejada e implementada em etapas, de maneira a impactar o menos possível
na rotina da organização.

Já existem modernas tecnologias de gestão de informação que permitem às empresas entender, governar e entregar informações de qualquer tipo, provenientes de qualquer fonte (estruturada ou não) ao longo do ciclo de vida, desde a captura até a análise e o consumo. Com essas soluções de gestão de sistemas, as organizações podem suportar iniciativas digitais e inovadoras e administrar sua infraestrutura de tecnologia com maior eficiência e eficácia, reduzindo o custo de gerenciamento e de operação de
sua estrutura interna de TI.

As companhias que souberem utilizar essas plataformas para encontrar,compreender e usar os dados de maneira correta e confiável estarão realmente preparadas para gerar bons resultados e conquistar a confiança dos clientes.Ao cumprir a legislação irão evitar multas e penalidades e trazer mais ganhos não apenas para si mesmas, mas para os consumidores do Brasil.

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