Início Vida e Saúde Novembro Azul: diagnósticos mais precisos diminuem risco do câncer de próstata

Novembro Azul: diagnósticos mais precisos diminuem risco do câncer de próstata

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Exames minimizam resultados falso-negativos

A campanha Novembro Azul foca em uma das principais causas de mortalidade masculina: o câncer de próstata, glândula localizada na parte baixa do abdômen. A doença atingiu mais de 61 mil homens no Brasil, somente entre 2016 e 2017, segundo estudo realizado pelo Instituto Nacional do Câncer (Inca). Considerado um câncer da terceira idade, já que cerca de três quartos dos casos no mundo ocorrem a partir dos 65 anos, ainda de acordo com o Inca, a estimativa é que, a cada hora, sete homens recebem o diagnóstico da doença. Além do exame clínico, conhecido como toque retal, exames mais avançados permitem o diagnóstico antecipado da patologia que atinge a região.

Estudos que envolvem a biologia molecular e a genética, como a incorporação de painéis de SNP (polimorfismo de nucleotídeo único) para risco de câncer de próstata na prática clínica, tem como foco oferecer um potencial melhor na seleção de pacientes para rastreio de câncer de próstata, na interpretação do PSA, por exemplo, corrigindo a presença de SNPs que influenciam níveis de expressão de PSA, na decisão de biópsia, usando SNP de risco para PC, e de tratamento. Porém, o algoritmo clínico que incorpora esses SNPs de risco para o câncer da próstata ainda é discutido.

Nelson Gaburo, gerente geral do DB Molecular, explica que, além do toque retal, realizado periodicamente após os 50 anos de idade, o antígeno específico da próstata (PSA), presente em soro, é um marcador muito utilizado na detecção precoce do câncer de próstata, mas a especificidade é limitada. “Esses métodos de prevenção apresentam falso-negativos, que retardam o diagnóstico, e falso-positivo, que aumentam os custos com tratamentos e preocupam muito os pacientes”, explica Gaburo. O ideal, segundo ele, é combinar exames para garantir melhor precisão.

Tipos de exames

O teste proPSA, que calcula o índice de saúde prostático (PHI), facilita a determinação de risco de câncer de próstata e apresenta sensibilidade de 90% nos exames feitos. “Notamos que esse tipo de exame é três vezes mais específico do que os convencionais, e ainda conta com resultados personalizados, que mostram avaliação de risco individual do paciente”, ressalta.

Se o toque retal apresentar alguma anomalia, o 4kscore é o exame indicado para avaliar a agressividade do tumor. “A análise apresentada por esse diagnóstico indica se há a presença de nódulos. Por ser mais detalhado, serve como ferramenta para verificar se há necessidade de realizar biópsia ou outros procedimentos”, comenta Gaburo.

Outros exames disponíveis no mercado é o PSA total, onde os valores alterados indicam a necessidade de monitoramento e avaliação médica, e o PSA livre, voltado para pacientes a partir dos 50 anos de idade, principalmente para pesquisar câncer em homens com próstata normal à palpação. “O avanço na área de diagnóstico molecular permitiu que exames específicos foram utilizados e tratamentos adequados fossem feitos”, alega o gerente geral.

 

Sobre o DB Molecular

Localizado em São Paulo (SP), o laboratório pertence ao grupo Diagnósticos do Brasil, referência no mercado brasileiro por ser o único laboratório exclusivamente de apoio, assim como todas suas unidades de negócios. Especializado em exames nas áreas de infectologia molecular, genética humana, farmacogenética, histocompatibilidade imunogenética, doenças hereditárias e infecciosas, oncogenética, citogenética, medicina preventiva e personalizada, destaca-se no mercado pela inovação e alto índice de satisfação de clientes. Mais informações: www.dbmolecular.com.br

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