sexta-feira, 17 janeiro 2025
19.5 C
Curitiba

Pesquisa aponta que reversão do tratamento anticoagulante é muito importante para pacientes com arritmia cardíaca

Uma pesquisa encomendada pela Boehringer Ingelheim, conduzida pela Branding Science, mostrou que 64% dos pacientes com fibrilação atrial (FA)², o tipo de arritmia cardíaca mais comum do mundo³, se sentiriam mais tranquilos se soubessem que os efeitos de seus tratamentos anticoagulantes – responsáveis por afinar o sangue e evitar o risco de AVC – pudessem ser revertidos em casos de emergência. O estudo ouviu 902 homens e mulheres com a condição, situados na Bélgica, Alemanha, Itália, Rússia e EUA, entre os meses de outubro e novembro de 2017.

A fibrilação atrial faz com que o coração bata fora do ritmo, contribuindo para a formação de coágulos sanguíneos, que podem chegar ao cérebro, ocasionando o acidente vascular cerebral³. Assim, o tratamento anticoagulante cumpre um importante papel, sendo responsável por reduzir a capacidade do sangue de formar trombos, a fim de evitar a complicação³.

Entretanto, um dos efeitos colaterais mais lembrados desse tipo de medicação é a possibilidade de sangramentos, oferecendo riscos ao paciente em casos de acidentes ou cirurgias de emergência. Para essas situações, em que pode ser necessário reverter completa e imediatamente a ação anticoagulante4, está disponível em 61 países, inclusive no Brasil, um agente reversor de princípio ativo idarucizumabe (Praxbind®), especifico para a ação da dabigatrana (Pradaxa®)5.

A pesquisa também revelou que 89%² dos entrevistados se declararam conscientes das potenciais complicações do tratamento em emergências. Contudo, mais da metade (51%)² não se lembrava de ter conversado com o seu médico sobre a interrupção da medicação anticoagulante nesses casos e 78%² preferiria que as informações sobre a reversão do efeito viessem diretamente de seu médico especialista em detrimento de outras fontes possíveis.

“É essencial que os pacientes com FA compreendam a importância da anticoagulação e o seu papel na prevenção do AVC. Mas, fica claro, a partir dos resultados desse estudo, que saber mais sobre a possibilidade de reversão do tratamento em situações de risco também é muito importante para eles. Os dados ressaltam a necessidade dos médicos abordarem o tópico em conversas contínuas com os pacientes que sofrem com a arritmia”, destaca Harald Darius, chefe do departamento de cardiologia, angiologia, nefrologia e medicina intensiva do Centro Médico Vivantes Neukoelln, em Berlim, Alemanha.

 Cenário Brasileiro

 Já no Brasil, a pesquisa “A percepção do brasileiro sobre doenças cardiovasculares” foi encomendada pela Boehringer Ingelheim e desenvolvida pelo IBOPE CONECTA, tendo ouvido 2.001 homens e mulheres, entre julho e agosto de 2017.

 O estudo revelou que a tendência no país é a mesma: entre os pacientes com fibrilação atrial entrevistados, mais da metade (51%)6 afirmou conhecer os efeitos colaterais que os medicamentos para FA podem causar. Já entre o grupo que apontou os sangramentos como uma das consequências do tratamento, 74%6dizem se preocupar com esse risco.

 “É fundamental que os pacientes com FA continuem com o tratamento anticoagulante prescrito, pois ele reduz o risco de um acidente vascular cerebral relacionado à doença. Se houver preocupações sobre as implicações de seu tratamento em raras situações de emergência, como um acidente, o paciente deve conversar com o seu médico de confiança”, disse Waheed Jamal, MD, Vice-Presidente Corporativo e Chefe de Medicina Cardiometabólica da Boehringer Ingelheim.

 

Referências

  1. American Heart Association. Know your risks Afib & Stroke. Disponível em: http://www.heart.org/HEARTORG/Conditions/Arrhythmia/AFib-Awareness_UCM_476637_SubHomePage.jsp
  2. Research carried out by Branding Science, Data on file. Available on: https://www.boehringer-ingelheim.com/press-release/atrial-fibrillation-poll>
  3. Atrial Fibrillation Fact Sheet, National Heart Blood and Lung Institute Diseases and conditions Index, October 2009. Disponível emhttps://www.nhlbi.nih.gov/health/health-topics/topics/af. Último acesso em 18 de setembro de 2017.
  4. Raval AN, Cigarroa JE, Chung MK, et al. Management of Patients on Non–Vitamin K Antagonist Oral Anticoagulants in the Acute Care and Periprocedural Setting: A Scientific Statement From the American Heart Association. Circulation. 2017. DOI: 10.1161/CIR.0000000000000477
  5. Pollack, C.V. et al. Idarucizumab for Dabigatran Reversal – Full Cohort Analysis. New Engl J Med. 2017; DOI: 10.1056/NEJMoa1707278.
  6. Pesquisa “A Percepção dos Brasileiros sobre Doenças Cardiovasculares”. Coleta de Dados pelo IBOPE CONECTA em parceria com a Boehringer Ingelheim. Análise de Dados feita pela Edelman Significa.

Para mais informações, visite www.boehringer-ingelheim.com.br e www.facebook.com/BoehringerIngelheimBrasil SPalhares@webershandwick.com

Destaque da Semana

Jovens que fumam “vape” têm pior desempenho em exercícios físicos

Estudo britânico mostra que tanto fumantes de cigarro eletrônico...

Centro de Diabetes Curitiba recruta voluntários para pesquisas

O Centro de Diabetes Curitiba (CDC), localizado no Hospital...

Excesso de frutose favorece a inflamação, aponta pesquisa brasileira

A substância também é associada com o aumento do...

Exagerou no fim do ano? 4 estratégias para retomar a rotina saudável

Nutricionista dá dicas e explica como cuidar da saúde...

Artigos Relacionados

Destaque do Editor

Popular Categories

Mais artigos do autor