* Por Márcio Viana
Final de ano é momento de planejar as ações para o próximo período, com a definição de metas que ajudem a empresa a alcançar seus objetivos. Nesse cenário, a análise de dados torna-se cada vez mais vital: em tempos de big data, com previsão de que até 2020 sejam gerados 44 trilhões de gigabytes, é necessário que a informação seja tratada com seriedade, com a extração deinsights que vão realmente embasar as novas estratégias.
Para chegar a esses números, as companhias devem consolidar seus dados e analisar os resultados para entender a evolução histórica e novas oportunidades. Enquanto algumas levam dias ou semanas nesse processo, outras se beneficiam da tecnologia, com a extração imediata de dados organizados em softwares, que auxiliam no processo de gestão. Além da rapidez na obtenção de informações, há também a segurança e a integridade dos dados, que correspondem de maneira fiel às movimentações empresariais.
A análise de dados (analytics) tem se tornado uma tendência em um mundo cada vez mais imediatista. Para se alinhar às necessidades dos clientes, a tomada de decisões passa a demandar agilidade e isso só é possível em companhias que estão buscando se transformar digitalmente. Com indicadores precisos e confiáveis, é possível ter mais inteligência nas decisões, que passam a mapear futuras necessidades e potenciais nichos de mercado – alguns até não explorados.
Nesse cenário de tendências, a inteligência artificial desponta como ferramenta para automatizar a análise, contextualizando a grande massa de dados e gerando ideias em uma velocidade nunca vista anteriormente. As próximas etapas se tornam previsíveis nessa dinâmica, que ainda ganha portabilidade com o uso de dispositivos mobile, com consultas sendo efetuadas a qualquer momento e em qualquer lugar. Dessa forma, a gestão se torna dinâmica o suficiente para que o responsável possa encontrar as respostas na velocidade demandada pelo mercado, sem perder a assertividade que fará o negócio crescer.
As empresas que vão crescer no próximo ano já deram início a essa estratégia em 2018, e isso aconteceu quando decidiram utilizar a tecnologia como base para a geração de ideias e novos negócios. Colocar a gestão assertiva como prioridade, com investimentos para gerenciamento de dados e segurança da informação, são passos importantes. E serão etapas imprescindíveis com a nova Lei Geral de Proteção de Dados que, além de regular os dados que poderão ser armazenados, demandará processos mais eficientes para o armazenamento de informações, afetando a maneira como as informações serão utilizadas.
Na hora de planejar as próximas ações, se um sistema de gestão ainda não faz parte dos seus objetivos, saiba que é hora de considerá-lo. Somente assim será possível não só atender ao cliente da melhor forma, mas, também, estar alinhado aos desafios de um mercado volátil e desafiador, e, principalmente, preparado para tomar as decisões certas no momento exato.
*Márcio Viana é diretor executivo da TOTVS Curitiba