Como se planejar para viajar nas férias

Especialista dá dicas para descansar e visitar lugares novos, mesmo para quem tem pouco dinheiro para gastar 

Depois de um ano de trabalho duro, é natural querer descansar, viajar e conhecer lugares novos. Infelizmente, muitas vezes não “sobra” dinheiro para isso. É por isso que é preciso se planejar – como indica Grazielle Ueno Maccoppi, coordenadora do curso de Gestão de Turismo do Centro Universitário Internacional Uninter.

A professora orienta que, antes de tudo, é preciso definir a data da viagem e o investimento financeiro. Outros fatores a serem levados em consideração são: quem participará da viagem, qual é a faixa etária dos viajantes, seus desejos individuais e disposição física.

Só então é feita a escolha do destino – o que pode contar com o apoio de agentes ou consultores de turismo. “É importante desmistificar o trabalho do profissional de turismo. Ele pode ser um importante aliado na hora de planejar uma viagem e promover economia”, defende. Esses profissionais têm um conhecimento extenso para orientar as escolhas, além de acessar promoções especiais e fornecedores diversificados.

Escolhido o destino, é importante programar os detalhes, como hospedagem, transporte e atividades a serem realizadas – considerando até mesmo tempo para descanso ou brincadeiras, principalmente quando se viaja com idosos e crianças. Antes de colocar o pé na estrada, é preciso preparar os documentos, renovar a identidade, fazer passaporte e solicitar visto, por exemplo.

“Para estabelecer um bom planejamento de férias, um ano de antecedência é um tempo interessante. Assim se torna possível pagar antecipadamente e viajar de forma mais tranquila”, explica Grazielle.

Não me programei. E agora?

Para aqueles que não se programaram com dinheiro ou com tempo para viajar, Grazielle dá algumas dicas. Para economizar, é possível utilizar hospedagens compartilhadas ou estar atento à localização do hotel, que pode contribuir para economizar com transporte público ou táxi. Viajar em baixa temporada também garante custos mais baixos.

Na hora de programar o que será feito, é possível buscar atividades gratuitas ou cupons de desconto. Nas grandes cidades, é cada vez mais comum a existência de passeios gratuitos chamados de free walking tour.

Se mesmo assim não é possível viajar, a professora recomenda turismo próximo de onde se mora. No Brasil, existem muitas belezas naturais e passeios a serem feitos em todo lugar. Dentro da própria cidade, vale descobrir coisas novas: pedalar em uma ciclovia, visitar um parque ou praça, conhecer um prédio histórico, fazer passeios guiados.

“É possível viajar gastando pouco. O turismo não é caro. É preciso organização para planejar com antecedência, mas sempre existem formas de economizar”, afirma a especialista.

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