Médicos alertam: índice poderia ser muito menor
A melhoria no diagnóstico e rapidez no início do tratamento fez com que a taxa de mortalidade pela síndrome da imunodeficiência humana (aids) diminuísse no Brasil, passando de 5,7 a cada 100 mil habitantes em 2014 para 4,8 óbitos dentro da mesma faixa em 2017, segundo o boletim epidemiológico divulgado recentemente pelo Ministério da Saúde. O agente causador da aids é o vírus da imunodeficiência humana (HIV). Esse vírus é capaz de infectar células e levar o sistema imunológico ao colapso. O HIV faz com que o organismo fique vulnerável a outros agentes infecciosos, chamados de “oportunistas”.
“Apesar de HIV e aids serem comumente relacionados, são duas coisas diferentes. A aids é a síndrome de imunodeficiência desencadeada a partir da infecção pelo HIV. Hoje em dia com o emprego do tratamento antirretroviral muitos pacientes apesar de possuírem o HIV não chegarão a desenvolver um estado de imunodeficiência”, explica o médico virologista do DB Molecular, Dr. Mario Janini.
Ainda segundo o Ministério da Saúde, até outubro deste ano, já foram registrados 1.525 novos casos de infecção por HIV somente no Paraná. “É um número preocupante, mesmo tendo em vista a quantidade de informações existentes sobre o assunto, deveria haver mais esforços visando a prevenção da infecção viral. Não existe cura para as infecções pelo HIV e sem tratamento os pacientes evoluem para um estado de imunodeficiência, podendo chegar até mesmo a morte”, alerta o médico.
Exames laboratoriais empregando técnicas de biologia molecular podem ser realizados para identificar o HIV e monitorar a evolução da doença e a resposta ao tratamento. “Possuímos testes capazes de detectar e quantificar o HIV a partir de amostras clínicas. Além disso, podemos realizar a genotipagem viral, que é um exame realizado para a detecção de mutações no genoma do HIV, que conferem resistência aos medicamentos utilizados no tratamento”, comenta o especialista em biologia molecular, Nelson Gaburo, gerente geral do DB Molecular.
Entre os exames oferecidos para o diagnóstico e monitoramento das infecções pelo HIV estão o HIVPC, teste qualitativo utilizado para detectar a presença do HIV, o HIVQT, que é um exame quantitativo que avalia o número de cópias do genoma viral presente no plasma do indivíduo infectado, e o HIVGE, que identifica mutações de resistência contra medicamentos indicados no tratamento. “Por meio de abordagens moleculares, é possível identificar o HIV, quantificar sua carga e definir qual será o tratamento adequado”, completa Gaburo.
Sobre o DB Molecular
Localizado em São Paulo (SP), o laboratório pertence ao grupo Diagnósticos do Brasil, referência no mercado brasileiro por ser o único laboratório exclusivamente de apoio, assim como todas suas unidades de negócios. Especializado em exames nas áreas de infectologia molecular, genética humana, farmacogenética, histocompatibilidade imunogenética, doenças hereditárias e infecciosas, oncogenética, citogenética, medicina preventiva e personalizada, destaca-se no mercado pela inovação e alto índice de satisfação de clientes. Mais informações:https://dbmolecular.com.br/