Pesquisa realizada no HNSG sugere que a espiritualidade auxilia seus pacientes no tratamento, aceitação da doença e recuperação.
O Dia Mundial da Oração é celebrado no dia 1º de março, em mais de 170 países. No Hospital Nossa Senhora das Graças (HNSG), a espiritualidade sempre fez parte, desde a idealização do Hospital à cada momento desafiador de agradecimento ou ainda de renovação de esperança de seus pacientes. Quem deseja recebe além do tratamento de saúde, apoio espiritual e humanizada nos quartos, independentemente de religião, e todos os dias, missas são realizadas na capela do Hospital por meio da pastoral hospitalar. “Hoje a gente sabe que a vivência da espiritualidade não só em um momento de tratamento, mas em qualquer situação da vida, é muito importante, porque nos trás a condição do pensamento positivo, e pensar positivamente vai nos trazer possibilidade de enfrentamento das nossas dificuldades de uma forma melhor. Durante o tratamento, tornar o pensamento mais positivo melhora o processo de imunidade do corpo humano”, diz o psicólogo do HNSG, José Palcoski.
Prova de que a fé e a medicina se complementam, foi uma pesquisa realizada em 2014 no HNSG, com 50 pacientes que iriam ser operadas de câncer de mama. “As entrevistas realizadas com nossas pacientes comparou a questão da espiritualidade com relação a dor no pós-operatório. Para a nossa surpresa, as pacientes que tinham a espiritualidade mais intensa acabaram tendo menos dor e menos desconforto”, comenta o mastologista do HNSG, Dr. Cícero Urban.
De acordo com Eliana Adami, quem realizou o estudo junto com Dr. Cícero, os resultados sugerem que a espiritualidade promove esperança, ajudando-as a reagirem às adversidades com sentimentos de luta e enfrentamento. “Realizar esse estudo foi maravilhoso, pois eu pude avaliar que a espiritualidade tem impacto relevante na percepção da dor de mulheres com câncer, além disso, avaliei também a qualidade de vida dessas pacientes e a importância do atendimento humanizado para ajudá-las a passar por esse processo”, afirma Eliana Adami. O estudo pode ser encontrado no livro “ Impacto da espiritualidade na percepção da dor no câncer de mama”.