domingo, 23 fevereiro 2025
18.6 C
Curitiba

Faturamento de setor de máquinas e equipamentos cresce 5,2%, diz Abimaq

O faturamento do setor de máquinas e equipamentos cresceu 5,2% em relação ao mesmo período do ano passado. A informação é da Associação Brasileira de Máquinas e Equipamentos, que divulgou, na tarde desta terça os indicadores econômicos do setor. O melhor desempenho observado na análise interanual se deve ao mercado doméstico que ampliou seus investimentos em 19,1% em relação ao mesmo período de 2018, nas exportações houve queda significativa. 

Já o desempenho das vendas de máquinas e equipamentos no mês de janeiro de 2019 manteve o comportamento sazonal do setor e recuou para R$ 5,3 bilhões, queda de 12,3% em relação ao mês imediatamente anterior. Este ritmo mais fraco nas vendas do setor, principalmente no mercado externo, reforça as expectativas da Abimaq, de que a taxa de crescimento, este ano, deverá ficar relativamente abaixo da observada em 2018.

Os indicadores negativos não assustam a Abimaq, segundo o presidente executivo, José Velloso. Para ele, existe uma demanda reprimida e uma necessidade constante de atualização tecnológica. “Muitos setores estão esperando a Reforma da Previdência ser votada, no entanto, com reforma ou sem reforma uma coisa é certa, que virá investimentos do Brasil e a demanda vai aumentar bastante e por isso um certo otimismo do nosso setor”, diz Veloso.

Nas exportações os dados são de queda, ao considerar tanto a comparação marginal (-6,8%), como em relação a janeiro do ano passado (-11,2%). A explicação da queda tem a ver com a recessão na economia Argentina. Só para este o setor reduziu suas vendas em 57%.

Quanto às importações, o comportamento registrado é similar ao fraco desempenho de 2018. Apesar do crescimento de 17,6% em relação ao mês de dezembro, sob o mês de janeiro de 2018 ainda não houve recuperação. Quem contribui mais intensamente para este fraco desempenho são os setores de logística e construção civil, que já chegou a responder por quase 20% do volume das importações de máquinas e hoje pouco ultrapassa os 10%. Em contrapartida tem-se como destaque o segmento de componentes para indústria de bens de capital, que obteve crescimento de 19,3%. Essa participação representa 31,3% do total importado, sendo que máquinas e implementos agrícolas cresceram 38,6%.

Quanto às origens das importações, tem-se a China em primeiro lugar, tanto em valor, como em volume. As máquinas de origem chinesa deixaram para trás a Alemanha, em 2012, e os EUA, em 2017, tradicionalmente segundo e primeiro países de origem das importações

O consumo aparente da indústria – indicador que exclui as exportações do faturamento e inclui as importações – somou R$ 7,86 bilhões, um avanço de 10,5% em comparação com janeiro de 2018 e encerrou com crescimento de 2,3% em relação ao mês de dezembro.

Quanto ao número de pessoas ocupadas do setor, após o período de forte recessão, o setor passou a contar com 291 mil pessoas em 2017. A partir de 2018, o setor iniciou a retomada do emprego, fechando o ano com 300 mil postos de trabalho. Para 2019, a expectativa é de crescimento, mesmo que lento e gradual ao longo do ano. 

Destaque da Semana

“Histórias: Show do Século” anuncia data em Curitiba com grandes nomes do sertanejo

Festival acontece no dia 1º de novembro na Ligga...

Com impacto emocional, alopecia areata ganha novas opções de tratamento

Sociedade Brasileira de Dermatologia divulgou recomendações atualizadas para aprimorar...

A elegância do campo britânico: tendência de decoração para 2025

Inspirado na aristocracia britânica, estilo valoriza o maximalismo, combinando...

Artigos Relacionados

Destaque do Editor

Popular Categories

Mais artigos do autor