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A importância da avaliação nutricional para o tratamento oncológico

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Dia 31 de março comemora-se o Dia da Saúde e da Nutrição, momento importante para refletir e avaliar como vai a alimentação. O Instituto de Oncologia do Paraná – IOP sempre busca oferecer os melhores tratamentos e suporte para os pacientes. Pensando nisso, o setor de Nutrição implantou mais uma técnica para avaliação do estado nutricional dos pacientes, o Medidor de Força Palmar – dinamômetro.

É um método de fácil aplicabilidade, simples, rápido e de baixo custo que, além de prever o status funcional muscular, é também uma técnica de avaliação nutricional em pacientes oncológicos de extrema importância, uma vez que contribui para um diagnóstico nutricional mais fidedigno, além da intervenção precoce no caso de alguma alteração do estado nutricional, com a finalidade de identificar o risco da desnutrição com maiores chances de complicações e intercorrências durante o tratamento de quimioterapia.

A importância da avaliação nutricional para o tratamento oncológico
A nutricionista do IOP, Vanessa Dreher.

A nutricionista do IOP, Vanessa Dreher, explica que fazer a avaliação de um estado nutricional do paciente oncológico contribui para um melhor manejo e intervenção, com o objetivo de indicar a terapia mais adequada de acordo com o diagnóstico nutricional e definindo a frequência do acompanhamento. “O protocolo é aplicado em todos os pacientes que realizam tratamento quimioterápico no IOP. A primeira etapa é a coleta de dados do paciente, como nome, idade, diagnóstico, cirurgias realizadas, patologias associadas, exames bioquímicos e conduta médica”.

Após a esta fase, a nutricionista realiza uma entrevista com o paciente, para coletar outros dados referentes ao peso habitual e medicamentos utilizados no momento. Somente após essa etapa, é feita a avaliação dietética, onde serão questionadas a ingestão diária de líquidos, alergias, aversões e preferências alimentares. “Na sequência, inicia-se o acompanhamento do paciente, onde será verificada a ingestão alimentar, feitas as revisões dos sintomas e das atividades e funções, realização da avaliação da demanda metabólica e do exame físico e global”, explica a nutricionista.

Os pacientes ambulatoriais são divididos em dois grupos distintos. Os que têm risco nutricional são acompanhados quinzenalmente pela equipe da nutrição do IOP no retorno à clínica ou via telefone quando não puderem comparecer no período estipulado. Já os pacientes que não apresentam risco nutricional são acompanhados em até 30 dias ou no seu retorno para aplicação. “A avaliação e o acompanhamento nutricional são fundamentais para a manutenção do estado do paciente. De acordo com os sintomas relacionados com os tratamentos, a nutrição poderá intervir com dieta específica e com a prescrição do suporte nutricional oral ou enteral, possibilitando melhores resultados e assegurando as necessidades energéticas e proteicas durante esse período”, destaca Vanessa Dreher.

 

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