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Fisioterapia respiratória auxilia na melhora dos sintomas respiratórios e pode evitar a ida ao pronto-socorro

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Fisioterapia respiratória faz o resgate pulmonar e pode evitar a ida ao pronto-socorro. (Crédito: Pexels)
Fisioterapia respiratória faz o resgate pulmonar e pode evitar a ida ao pronto-socorro. (Crédito: Pexels)

As infecções respiratórias – doenças que estão atingindo muitas pessoas nesta época do ano e lotando os pronto atendimentos – possuem uma forte aliada que poucos conhecem: a fisioterapia respiratória.

O tratamento age rapidamente no corpo de crianças, adultos e idosos e pode evitar o uso de medicamentos mais fortes (ou até ausência deles). Além disso, a fisioterapia respiratória é uma porta de entrada do atendimento emergencial. O paciente pode procurar primeiro o fisioterapeuta, iniciar o tratamento e cuidados, enquanto aguarda uma consulta médica, o que em boa parte dos casos evita a ida ao pronto-socorro.

A AGMA, centro de fisioterapia e condicionamento físico, localizada no Eco Medical Center, em Curitiba, está recebendo, nas últimas duas semanas, diversos pacientes com diagnóstico de H1N1, que tiveram uma rápida recuperação com ajuda da fisioterapia respiratória.

Franciele de Oliveira, fisioterapeuta respiratória da AGMA, explica que as principais queixas dos pacientes com H1N1 são a tosse, muitas vezes bem produtiva, e o desconforto respiratório. A fisioterapia respiratória atua na desobstrução dos brônquios, mobilizando a secreção acumulada nas vias aéreas e facilitando a remoção pela tosse com expectoração ou deglutição, como no caso de crianças menores.

“Removendo as secreções pulmonares, o paciente já percebe a melhora da função pulmonar e a redução do desconforto respiratório. Isso pode evitar uma internação (ou reduzir o tempo), além de otimizar a ação medicamentosa”, explica Franciele.

Mas não é só na Influenza A que a fisioterapia é eficaz. A fisioterapia atua na reabilitação de diversas doenças respiratórias e cardiológicas e, segundo ela, a tosse é um sinal de alerta, que o paciente pode precisar desse tipo de terapia. E a tosse nem sempre é de origem viral ou bacteriana. Pode surgir por refluxo, reação alérgica ou qualquer outra coisa que irrite a via aérea.

Primeiro na fisio, depois na pediatra

A empresária Rafaela Meira, mãe da Helena, de 4 anos, e do Heitor, de 3 anos, passou a utilizar a terapia com frequência e viu a melhora da saúde dos filhos. No início de 2023, Helena teve a primeira crise de asma. Foram inúmeras idas a pediatras e hospitais, até receber a indicação da fisioterapia respiratória.

“Quando a gente fala em fisioterapia, pensa numa recuperação lenta. Mas a respiratória é diferente. Em 20 a 30 minutos de exercícios já vemos melhora na criança”, contou a mãe, que reduziu drasticamente o uso de medicamentos na filha.

Heitor não tem asma. Mas também passou a ir à fisioterapia nos momentos de gripes e resfriados. “Ano passado foi o primeiro ano de escola do Heitor e ele ficou bastante doente. Quando vi o benefício na Helena, resolvi fazer nele. E já vejo vantagem. Se ele pega qualquer doença, cura rapidinho”, contou a mãe.

O resultado foi tão bom que ela passou a indicar a familiares e amigos. “Minha avó, de 94 anos, estava com quadros seguidos de pneumonia. Quando vimos funcionar na Helena, minha avó foi fazer fisioterapia. Com três sessões já está vendo melhora no pulmão”, contou a empresária.

A fisioterapia respiratória atende todas as idades, de bebês a idosos.

Alternativa de atendimento emergencial

Franciele alerta que a fisioterapia respiratória não substitui o atendimento médico. Mas, muitas vezes, o médico não tem agenda imediata disponível e o paciente se vê obrigado a ir ao hospital, o que não é indicado, pois gera superlotação, longa espera e exposição a outros vírus e bactérias.

Então a dica é ir primeiro à fisioterapia respiratória, que não precisa de nenhuma guia de encaminhamento. Pode ser buscada diretamente, com atendimento na clínica ou domiciliar.

O fisioterapeuta irá avaliar a ausculta pulmonar, a saturação de oxigênio, a frequência cardíaca e se há ou não a presença de esforço respiratório, e fará o primeiro resgate do quadro respiratório. “Inclusive quando necessário, faço contato diretamente com o pediatra ou pneumologista do paciente e passo todo o quadro e os procedimentos realizados. Fazemos um atendimento integrado”, ressalta a fisioterapeuta.

Sobre o Eco Medical Center

O centro de serviços de saúde, em Curitiba, oferece ao paciente uma estrutura completa para realizar consultas e exames laboratoriais e de imagem, com conforto e segurança, tudo no mesmo local e em ambiente desospitalizado. São mais de 200 especialistas capacitados e equipamentos de última geração para oferecer sempre o melhor atendimento, com credenciamento de diversos planos de saúde. Para saber mais, acesse o site. O Eco Medical Center fica na Rua Goiás, 70 – bairro Água Verde.

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