O laser vaginal virou febre entre as mulheres. Além de rejuvenescer a região íntima com o estímulo à produção de colágeno, a técnica melhora a estrutura, firmeza, elasticidade, lubrificação, hiperpigmentação da pele, e ainda trata problemas do aparelho genital feminino. Quem explica é a ginecologista curitibana Camila Prestes, referência em laser e estética vaginal.
Com o envelhecimento e as alterações hormonais, especialmente na menopausa, o aparelho genital feminino passa por mudanças que podem ocasionar diminuição da lubrificação, aumento da frequência de infecções genitais, perda de elasticidade e dos tônus vaginal e vesical (bexiga) que levam a menor retenção de urina e, por consequência, a incontinência urinária. O laser vaginal age evitando e corrigindo esses problemas específicos da mulher”, explica a médica.
Segundo Camila Prestes, a escolha do laser ( CO2, Erbium) utilizado na região vaginal vai depender do problema da mulher e os resultados já aparecem na primeira sessão. Dependendo do caso são necessárias de três a cinco sessões. A aplicação é rápida, indolor e sem efeitos colaterais. Para o tratamento, é importante estar em dia com os exames ginecológicos preventivos de rotina e as atividades sexuais são liberadas de 3 a 7 dias.
Alternativa
A ginecologista considera o laser vaginal uma alternativa à terapia farmacológica para pré e pós-menopausa, pós-parto, atrofia da mucosa genital; ao tratamento cirúrgico da flacidez vaginal; aos tratamentos irritantes ou invasivos de incontinência urinária; e à tradicional cirurgia plástica para correção de alterações morfológicas vulvovaginais devido a fatores hereditários, gravidez ou envelhecimento natural.