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Nutricionista explica que crianças precisam ter, pelo menos, cinco refeições durante o dia

Nutricionista explica que crianças precisam ter, pelo menos, cinco refeições durante o dia

O cuidado com a alimentação deve surgir desde a infância. É isso que explica a nutricionista Juliane Saugo. “É importante que a alimentação da criança seja variada e saudável, com alimentos típicos de região, disponíveis em sua comunidade e sempre priorizando os alimentos da época, por serem mais baratos e oferecerem mais nutrientes”, comenta. Segundo ela, ter hábitos alimentares errados podem causar danos à saúde. “A alimentação pode afetar a velocidade de raciocínio, a memória e o potencial de aprendizagem. Além disso, problemas de saúde como infecções, resfriados, distúrbios intestinais podem ser evitados com uma alimentação adequada. Portanto uma alimentação equilibrada é fundamental para o desenvolvimento da criança”, afirma.

Mas como como controlar a alimentação na escola? De acordo com a profissional, a Lei nº 11.947 dispõe sobre a alimentação escolar, na qual explana que “Para os efeitos desta Lei, entende-se por alimentação escolar todo alimento oferecido no ambiente escolar, independentemente de sua origem, durante o período letivo”. “É importante que, nas escolas, haja um acompanhamento nutricional na escolha dos cardápios. O nutricionista é o profissional habilitado para garantir a qualidade da alimenta­ção escolar e colaborar com a aqui­sição de hábitos saudáveis du­rante a infância”, explica e complementa: “Além de definir os cardápios nas escolas, os nutricionistas devem capa­citar equipes, reali­zar avaliações nutricionais periódi­cas dos alunos, prover aten­ção nutricional espe­cífica para deter­minadas condições de saúde como doença celíaca, diabetes, hipertensão, anemias, aler­gias e intolerâncias alimentares – e atentar para prevenção, diagnóstico e tratamento da obesidade infantil.”

Juliane afirma que o cardápio deve ser elaborado com, pelo menos, três refeições e dois lanches por dia, levando em consideração a faixa etária das crianças – café da manhã, lanche 1, almoço, lanche 2 e jantar. “Uma das coisas que não pode faltar são os carboidratos de boa qualidade, como arroz, batata, mandioca, além de legumes, verduras e frutas e as leguminosas como: feijão, lentilha e grão de bico”, revela. De acordo com ela, logo após a refeição, pode-se oferecer uma fruta que seja fonte de vitamina C, como laranja, limão, acerola, caju, entre outras. “Estas frutas colaboram para a melhora do aproveitamento do ferro pelo corpo. Essa combinação ajuda a prevenir a anemia”, explica e complementa: a partir de um ano de idade “Oferecer leite ou derivados, como queijo e iogurtes ajudam pois são boas fontes de proteínas e cálcio, o que colabora na saúde dos ossos, dentes e músculos.  Carnes, aves, peixes ou ovos também devem fazer parte da refeição principal da criança.”
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