“O Rei Menino de Ouro: Tutankhamon” Polo turístico e cultural egípcio da cidade inaugura museu ao estilo europeu.

Maior complexo egípcio do país, a Ordem Rosacruz, AMORC, em parceria com o arqueólogo egípcio e cientista Zahi Hawass, por meio do projeto da empresa “Laboratorio Rosso”, da Itália, lançam em Curitiba no segundo semestre desse ano um novo museu: O Rei Menino de Ouro: Tutankhamon.

Especialista na história do Faraó Tutankhamon, o professor Zahi Hawass concebeu a ideia e desenvolveu o conceito do novo museu.

Ao contrário do Museu Egípcio e Rosacruz que trabalha uma nova temática para suas exposições a cada dois anos, o novo espaço será totalmente dedicado a expor a história de Tutankhamon apresentando ao público réplicas fiéis às originais de algumas das peças que foram encontradas em sua tumba no ano de 1922. Essas peças foram confeccionadas pelo laboratório do Conselho de Antiguidades do Egito, no Cairo. 

Na escolha das peças que estarão em exposição no museu O Rei Menino de Ouro: Tutankhamon levou-se em consideração os artefatos ícones, os mais conhecidos, da tumba de Tutankhamon. Os objetos selecionados estão relacionados ao poder real, associados ao cotidiano, ao divino e à garantia de vida além tumulo desse rei. A disposição delas será em um ambiente organizado em quatro seções: Descoberta e apresentação do vídeo da tumba de Tutankhamon, Vida de um Rei, Religião e vida após a morte, e Morte e Sepultamento.

Experiente, o Laboratório Rosso implementou da Itália para o mundo vários projetos de museus contemplando a Europa, as Américas e a Ásia. Trabalhou extensivamente nos últimos anos com a empresa SC Exhibitions para sua exposição itinerante “A descoberta do rei Tut / Tutankhamun – sua tumba e seus tesouros”, além de ter elaborado o arquivo digital em alta resolução para criar a entrada da exposição Tutankhamon, em Frankfurt, na Alemanha.

Nesse trabalho para o novo museu da Ordem Rosacruz, AMORC, “O Rei Menino de Ouro: Tutankhamon” o Laboratorio Rosso ficará responsável por desenvolver o projeto museológico, o projeto museográfico, o design gráfico, além da produção de materiais audiovisuais como um vídeo introdutório, vídeos curtos sobre a época, a vida, os objetos de Tutankhamon, um vídeo com a linha do tempo da História do Antigo Egito voltado ao teor educacional e a Múmia Virtual: um vídeo que mostra a múmia de Tut com amuletos e suas funções, resultados da pesquisa médica, teorias e fatos sobre sua vida e morte, especialidade do Dr. Zahi Hawass.

Sobre Tutankhamon e a descoberta de sua tumba

Tutankhamon governou o Egito no século XIV a.C., de 1333 a 1323 a.C. Teve um reinado curto, porém em um período conturbado da história egípcia, pois o faraó anterior, Akhenaton, havia realizado uma grande mudança administrativa e religiosa, com o estabelecimento da crença em um deus único – Aton, sendo o Sol o melhor símbolo para representá-lo, pois tocava a todos com sua energia vital indistintamente. Coube a Tutankhamon reestabelecer a crença politeísta. Como morreu jovem, aos 19 anos, não houve tempo suficiente para construir uma grande tumba, como a de muitos faraós que governaram durante a XVIII dinastia, porém o conteúdo de sua morada eterna revelou ao mundo aspectos do poder faraônico, a religião e crença funerária egípcia.

Em 04 de novembro de 1922, depois de longos anos escavando no Vale dos Reis, o egiptólogo inglês Howard Carter realizou uma das principais contribuições para a Egiptologia: descobriu a tumba do faraó Tutankhamon, a KV62. Como as tumbas faraônicas haviam sido saqueadas desde a antiguidade, esta em especial, estava quase que intacta e revelou uma grande quantidade de objetos que levou os egiptólogos a refletirem sobre a riqueza que teria sido depositada nas tumbas dos antigos reis egípcios. Passados 97 anos desta descoberta, os objetos ali encontrados continuam fascinando todos que têm oportunidade de contemplá-los e este é um dos objetivos do novo museu, além de provocar reflexões sobre uma das culturas mais interessantes e antigas do planeta.

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