Fim do suporte para o Windows 7 é uma chance para modernizar as empresas

Por Sandra Maura, CEO da TOPMIND

Há alguns meses as redes sociais foram tomadas pelo chamado “10 year challenge”, um desafio que tinha como objetivo comparar o que mudou na aparência das pessoas entre 2009 e 2019. Mais do que uma brincadeira nostálgica, porém, a iniciativa acabou virando mote para grandes discussões, inclusive sobre as mudanças no mercado de tecnologia. Afinal, poucas áreas mudaram tanto nos últimos dez anos. Basta notarmos as transformações nos smartphones, o avanço do acesso à Internet e a expansão da Computação em Nuvem, entre muitos outros dispositivos e recursos que surgiram e desapareceram nesse tempo.
A verdade, no entanto, é que nem tudo mudou. Em muitas empresas, por exemplo, o parque de computadores continua quase o mesmo, com poucas mudanças ao longo de toda essa década. É por isso, inclusive, que o anúncio da Microsoft sobre o fim do suporte ao Windows 7 é uma notícia que precisa ser encarada com atenção por toda a cadeia corporativa.
Marcado para janeiro de 2020, a descontinuação do Windows 7 exigirá que as companhias que ainda utilizam esse sistema operacional tenham que renovar seu parque rapidamente. Embora ainda possam continuar usando computadores com o sistema operacional, a falta de atualizações de software e segurança certamente colocará em risco as redes das empresas, deixando informações e operações vulneráveis.
Com mais de 100 milhões de computadores com Windows 7 em operação, a base de tecnologia das empresas precisará mudar rapidamente. De acordo com estudos especializados, até o início do ano passado, cerca de 40% das companhias no Brasil ainda utilizavam equipamentos com essa versão do Windows em suas redes e é de se esperar que, em breve, elas tenham de atualizar seus ativos, com novas soluções.
As explicações deste cenário, com tantos dispositivos ainda com a versão antiga do Windows, incluem uma série de fatores e dados. Um dos pontos, em especial, é o custo envolvido na atualização, o que pode demandar também equipamentos novos e atualização de sistemas legados da empresa.
Normalmente, as empresas tratam a atualização de um sistema operacional, por exemplo, como um projeto específico, que deve ser realizado, para tanto, com empresas especializadas no mercado. Assim, é possível garantir todo o suporte necessário, planejando e executando a demanda do começo ao fim.
A atualização tecnológica é imprescindível para manter a competitividade dos negócios – e essa é uma condição que cada vez mais exigirá atenção dos líderes que querem acompanhar a transformação digital. Vale lembrar que a atualização da infraestrutura de TI está longe de ser um bicho de sete cabeças como no passado, sobretudo quando realizadas com o apoio de parceiros especializados e focados exclusivamente nesse tipo de suporte.
Dados da Microsoft indicam que a atualização dos sistemas operacionais e máquinas pode aumentar em até 30% a eficiência tecnológica das organizações, gerando respostas mais rápidas para a definição dos projetos. Esse é um dado que deve ser levado em consideração como um fator essencial para os negócios e para a definição estratégica das operações.
Outro ganho que precisa ser considerado é o fato de que somente com a modernização da rede é que as companhias poderão ter a possibilidade de usar todo o potencial de novos conceitos, como a Computação em Nuvem, transformando as iniciativas para armazenamento e processamento de dados, entre outros.
Em uma era marcada pela inovação constante, estar atento às novidades é o melhor caminho para evitar desperdícios, falhas e vulnerabilidades. As empresas precisam enxergar essa mudança como uma oportunidade para se atualizar e aproveitar o potencial de seus dispositivos e redes para o sucesso das operações.

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