Fernando Borges Mânica, associado da APEP, defendeu a participação privada no modelo gestão pública
O procurador do Estado e associado da APEP, Fernando Borges Mânica, participou dos debates sobre as perspectivas e o modelo de gestão hospitalar em seminário organizado pela Secretaria Estadual da Saúde, em 18 de junho, na capital. O encontro contou com a participação de várias instituições teve por objetivo alinhar o atendimento das necessidades da população com a boa administração dos recursos públicos.
Fernando Mânica, em sua fala, defendeu a participação privada no modelo gestão pública. “É preciso entender a lógica da complementaridade do sistema”, observou. O procurador destacou que a Constituição Brasileira prevê essa interação, quando o principal objetivo é o bom atendimento na saúde pública. “Falar em parcerias privadas não é diminuir o Estado, muito pelo contrário, é disponibilizar o serviço a contento para as demandas”, completou.
O secretário da Saúde, Beto Preto, abriu o seminário, ressaltando a importância da compreensão de um novo momento da gestão pública. “Estamos virando uma página, revisitando a estrutura do poder público, com a meta de que é preciso gastar melhor o recurso, com mais eficiência e oferecendo um bom atendimento à população”, sublinhou.
O titular da pasta pontuou que as demandas na área da saúde aumentam cada vez mais, e defendeu o uso racional dos recursos, principalmente com as limitações orçamentárias, por vezes, impostas pela legislação. “São gastos substanciais. O teto de gastos também limitou bastante a atuação dos gestores. Por isso, temos que gastar bem, de forma eficiente”, garantiu o secretário.
Para o diretor-geral da Sesa, Nestor Werner Júnior, o seminário foi produtivo porque permitiu um debate amplo sobre o assunto, por vezes mal compreendido. “São visões amplas sobre o tema. A nossa encomenda, enquanto gestores, é assegurar a melhor eficiência do gasto, fazer mais com menos e resolver os problemas que a sociedade apresenta”.
O evento ainda contou com a participação de membros do Ministério Público, do Tribunal de Contas do Estado (TCE), entre outras entidades. Gestores de hospitais de outras localidades também fizeram um relato das experiências com a iniciativa privada, com o terceiro setor e organizações sociais.
Com informações do portal Agência Estadual de Notícias